03/11/2014

HÁ FESTA OU NÃO HÁ?

Quando no ano passado comecei a "desenhar" o meu calendário/itinerário para 2014, um dos pormenores a que tive especial atenção dizia respeito à viagem da Birmânia: queria tentar apanhar, com o grupo da Nomad, a celebração de algum festival no lago Inle.

Assim sendo, fiz pontaria e ajustei conveniências - e calhou conseguir estar em Nyaung Shwe (a vila com acesso privilegiado ao lago) num dia em que estava prevista uma procissão no pagoda de Phaung Daw Oo. Mas confesso que, apesar de todos estes cuidados, e com um ano de antecedência, não fazia ideia do que ia ser o festival.

Tinha assistido, em 2013, a uma corrida de barcos muito interessante no lago. O colorido das actividades e da festa marcara-me de tal forma que queria mesmo partilhar essas sensações com o grupo. Mas, lá está, não podia ter a certeza que ia ser a mesma coisa. E uma vez em Nyanug Shwe, nem os meus contactos no hotel sabiam muito bem o que ia acontecer.

Ou seja: quando nos lançámos à descoberta do lago Inle, ainda madrugada, depois de três avarias consecutivas que não previam nada de bom (tive de mandar trocar de barco), mal sabíamos as emoções que nos esperavam.



Quando atracámos na ilhota do pagoda, notava-se já alguma animação e ansiedade. Tínhamos passado, pelo caminho, por dois ou três barcos parados. Havia barraquinhas e alguma agitação à volta do templo principal. Levei o grupo a ver as cinco estranhas formas que dizem ser os budas encontrados no lago, que depois de tantos anos a levar com ouro em cima, ficaram assim deformados.

E depois juntámo-nos à pequena multidão que timidamente ia engrossando, à espera do evento principal: a chegada da procissão ao templo.







Ainda não eram nove da manhã quando os barcos começaram a chegar ao pagoda. Foi nesta altura que tudo mudou.

Estou só a acabar de editar o resto das fotos, daqui a uma hora publico tudo.

1 comentário:

Clara Amorim disse...

Ui, já vi que há FESTA no blogue!!!!!