17/12/2012

UM DINOSSAURIO?!

Em Angkor?

Dinossaurio, porco selvagem com não-sei-quê atrás, rinoceronte... já ouvi várias opiniões, mas ninguem sabe ao certo que animal está representado neste pequeno baixo-relevo, quase escondido a um canto do templo Ta Phrom.


O Ta Phrom é um dos templos mais famosos de Angkor, devido às gigantescas raízes que esmagam paredes, tectos e estruturas inteiras, num abraço de morte que vai apertando lentamente com o tempo.

Foi também aqui que foi filmado o "Tomb Raider", com Angelina Jolie a fazer de Lara Croft.

Muito pouca gente repara, mas alguns destes pequenos baixos-relevos são muito interessantes, únicos - e, de certa forma, insólitos. Além do dinossaurio, há animais mitológicos, cenas de caça, apsaras a dançar e pormenores incríveis, complicados de explicar.



SABIA QUE... #04

...Angkor Wat, ao contrário da maioria dos templos hindus, está virado para poente?


Há várias teorias que explicam esta particularidade. Algumas baseiam-se na topografia do lugar, outras invocam alinhamentos astrológicos e superstições mágicas - mas as mais consensuais são as que estão relacionadas com o factor "morte".

O oeste, onde se põe o sol, representa a morte, para muitas culturas asiáticas.

"Diz" que este templo era para ser, inicialmente, uma espécie de mausoléu para Suryavarman II, o rei-deus que o ordenou a sua construção. Alguns historiadores acreditam que o rei foi mesmo enterrado no centro do templo, como era suposto; e outros afirmam que não nunca chegou a ser sepultado aqui - mas seja qual for a verdade, o facto é que, ao contrário da maioria dos templos hindus, que são virados para o sol nascente, Angkor Wat está de frente para o pôr-do-sol.

O que dá imenso jeito, porque assistir ao sol a nascer por trás das torres é um espectáculo maravilhoso.

 
Mas continuando: as teorias relacionadas com a morte têm outras sustentações. Os painéis de baixos-relevos que decoram os corredores exteriores do templo, por exemplo. Ao contrário do que é habitual na maioria dos templos, "lêem-se" contra o sentido dos ponteiros do relógio. Isto só acontece em templos funerários, uma vez que os rituais brahmanes revertem as ordens do universo quando evocam a morte.




16/12/2012

CUIDADO COM AS APSARAS



Começo esta série de posts dedicados aos templos de Angkor com um dos pormenores mais deliciosos do templo principal, o mundialmente famoso Angkor Wat.

Hoje vamos falar de apsaras.

E o que são apsaras?

Apsaras são espíritos femininos das nuvens e das águas, que de certa forma correspondem às nossas ninfas celestiais, mas com alguns tiques de sereias. São normalmente associadas à sedução, música e artes - e aparecem nas mitologias hindu e budista.

As apsaras seduzem aqueles que praticam austeridades, meneando as suas finas cinturas e ancas largas, insinuando seios e olhar, sorrindo misteriosamente, férteis em promessas e fantasias, capazes de roubar os corações e as resoluções dos homens, dos deuses e dos demónios. São uma espécie de Shakiras Celestiais dos tempos antigos, portanto.

Mas a sedução das apsaras não está associada apenas a desvios de comportamento. Elas têm um papel importante em várias histórias do Mahabharata, um dos épicos hindus, pois a sua acção também pode servir de incentivo e inspiração.


Quanto a Angkor Wat: segundo os guias no terreno, há cerca de 2.000 apsaras só no templo principal - mas eu sei de fonte segura ;) que são exactamente 1.796, e que na verdade há dois tipos de "bonecas" - as apsaras, com 30 a 40cm de altura, e que são desenhadas nos pilares e paredes; e as devatas, com 95 a 110cm, que são retratadas em maior detalhe.

Mas todas são apsaras. E são todas únicas. Cada uma com o seu penteado e roupa, acessórios, jóias, flores... e até olhares e sorrisos próprios.

Por falar em sorrisos: entre as quase duas mil apsaras de Angkor, há uma muito peculiar - a chamada Smiling Apsara, ou a Apsara Sorridente. Ao contrário de todas as outras, esta mostra os dentes, ao sorrir.

Porquê? Ninguém sabe.


Nas traseiras do templo principal, existe também uma espécie de "sala de aula", onde é possível perceber as técnicas usadas para se desenhar e esculpir uma apsara.



E depois há apsaras inacabadas, vandalizadas, restauradas... há apsaras para todos os gostos :)



14/12/2012

SÓ PEDRA!

Sabia que há duas mil apsaras em Angkor Wat - e apenas uma mostra os dentes quando sorri? Já agora: sabe o que é uma apsara?

E porque razão é este templo virado para Oeste, quando a grande maioria dos templos hindus se orienta pelo nascer do sol? Sim - Angkor Wat, como outros templos em Angkor, é um templo hindu.

Sabia que no Ta Prohm - onde foi filmado "Tomb Raider", com Angelina Jolie a fazer de Lara Croft, a mítica personagem de jogos de computador - há um dinossauro esculpido numa parede?

Estas e outras curiosidades sobre os templos de Angkor, a partir deste Domingo, aqui no blog. Uma coisa é garantida: na próxima semana vai haver muuuita pedra.


12/12/2012

WHERE ARE YOU FROM #04

Hoje voltamos ao tema "futebol".

Esta é fresquinha, acabada de sair do forno. Aconteceu hoje. Estava com o grupo Nomad na fila de espera da fronteira tailandesa, quando um coreano começou a fazer conversa. À pergunta da praxe respondemos "Portugal", ao que ele reagiu com um sorriso enorme e algo de incompreensível:

"Uéuéu."

"O quê?"

"Uéuéu."

Troquei uma expressão de "deixa estar, finge que percebes" com uma das minhas companheiras de viagem, e o coreano resolveu dar a volta à questão.

"Soccer."

A minha companheira continuava sem entender nada:

"Ele disse o quê?"

"Futebol," respondi eu.

"Aahhhh! Ronaldo!," diz ela em voz alta com cara de anúncio de Mon Cheri.

E o coreano, com toda a calma, retribui com ares de Pai Natal:

"No. no. Ronaldo was not even born. Uéuéuuu!"

E de repente fez-se luz. E eu sorri. Que delícia de momento. O senhor estava a referir-se ao Pantera Negra.

E esta, hem?

11/12/2012

AS CORRERIAS DO COSTUME

Hoje acordei às 04:30 da manhã, desci às 04:40 para me juntar ao grupo, saímos para Angkor Wat às 04:50. Assistimos ao nascer-do-sol por trás do templo, passámos o dia entre pedra e histórias, a assar debaixo de um sol pior que micro-ondas, subimos uma escada impossível ao fim do dia e assistimos a um pôr-do-sol por trás dos galhos de uma árvore. Voltámos de tuktuk para Siem Reap, cheguei ao hotel e liguei-me ao facebook para controlar o andamento do desafio "1000 Amigos", responder a alguns e-mails, ver as notícias - e depois de um duche rápido, jantar com os meus companheiros de viagem.

Conseguir energias para escrever seja-o-que-for, neste blog... não sei como consigo.

Amanhã vamos para Bangkok... quando lá chegar ao fim da tarde, atiro-me para a cama, descanso uma horinha e prometo que ponho aqui qualquer coisa mais de mais interessante que esta foto (que nem sequer é muito original, porque já a publiquei no fb...)


09/12/2012

SOBRE RODAS EM PHNOM PENH

O percurso que faço de tuktuk desde o centro de Phnom Penh até aos Campos da Morte, nos arredores da cidade, é normalmente um dos mais férteis em insólitos/inéditos sobre rodas. E hoje não foi excepção.

Deixo-vos alguns exemplos da criatividade impressionante dos cambodjanos, e brevemente vou acrescentar algumas destas fotos no respectivo álbum do facebook.



Entretanto, já faltam poucas horas para publicar as fotos que me enviaram para o passatempo "1000 amigos". É já hoje, ao bater das doze badaladas ;)

05/12/2012

XXXXL?!


Posso não ter a figura de um Brad Pitt, não estar em forma como aquele dos vampiros com cara de carneiro-mal-morto... posso até estar com uns quilinhos a mais - ok, uns bons quilos a mais.

Mas daí a oferecerem-me uma t-shirt XXXXL?!

Sim, com 4 xis!

Eu nem sabia que havia medidas assim. Mas soube hoje, quando a dona do hotel onde costumo ficar em Hué, aproximou-se toda sorridente e cheia de salamaleques e agradecimentos me ofereceu um presente: uma t-shirt, portanto.

Agradeci emocionado e comecei a desdobrar, a desdobrar, a desdobrar - aquilo não era uma t-shirt, era um saco-cama. Era gigante!

Sorri como se nada fosse, voltei a agradecer e subi para o meu quarto, a rebolar de riso por dentro. Será que ela me vê assim:


PREVISÃO PARA HOJE

O novo grupo Indochina já está em movimento! Deixámos Hanói ontem de manhã, passámos o dia em Ninh Binh, onde relaxámos ao som dos remos a bater na água; e à noite apanhámos um comboio para o Sul.

Já chegámos a Hué, e a previsão para o tempo de hoje é: céu geralmente muito nublado, horizonte carregado de sorrisos e xin chaos.

Um bom dia para todos!

04/12/2012

SOBRE RODAS EM HANÓI

A imaginação, o engenho e o equilíbrio vietnamitas são impressionantes. A quantidade de coisas que estes senhores levam em cima de motas, bicicletas, tractores! E a capacidade de acumular, acrescentar, encaixar, equilibrar... como é que eles conseguem?

Aproveitando as muitas pérolas que fui guardando ao longo destes três anos de Indochina, criei há poucas semanas o álbum "Sobre Rodas", na página facebook do fui dar uma volta.


Aí partilho as fotos tiradas não só no Vietname, mas também no Cambodja, Índia... e em qualquer lugar, desde que haja algo que nos obrigue a esboçar um sorriso, a torcer o nariz, a abrir a boca de espanto... e esse "algo" tem que estar sobre rodas.

Ao longo destes últimos dias em Hanói, consegui mais alguns "mimos" para o álbum. Vou partilhá-los no facebook, como de costume, mas hoje mostro-os também aqui.

Senhoras e senhores: apresento-vos uma mísera, minúscula, singela e muito modesta amostra do que são os Talentosos Equilibristas de Hanói:






03/12/2012

7 FILMES SOBRE O VIETNAME

Andava há algum tempo com esta ideia na cabeça: fazer um post com filmes que têm a ver com determinados destinos.

Por razões óbvias, comecei por planear uma selecção dedicada à Indochina. Lembrei-me imediatamente do "The Beach" (passado na Tailândia) e do "Tomb Raider" (filmado em Angkor)... mas quando comecei a pensar no Vietname, vieram-me logo vários filmes à cabeça.

Hoje ao fim da tarde, enquanto tomava um café com vista sobre o trânsito de Hanói, na companhia das minhas (muito giras) amigas Ana e Bárbara, falámos de um filme que já tinha sido tema de conversa. Chama-se "Indochine", tem Catherine Deneuve no papel principal e ganhou o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro em... 1993, penso eu - visto que o filme é de 1992.

Ideia puxa ideia, e resolvi-me a fazer o tal post sobre filmes... mas dedicado unica e exclusivamente ao Vietname.

Seguem então aqueles que considero os 7 filmes essenciais sobre este país:


Apocalypse Now (1979)
de: Francis Ford Coppola
com: Martin Sheen, Marlon Brando, Robert Duvall e muitos outros



Platton - Os Bravos do Pelotão (1986)
de: Oliver Stone
com: Charlie Sheen, Tom Berenger e Willem Dafoe




Full Metal Jacket - Nascido para Matar (1987)
de: Stanley Kubrick
com: Matthew Modine



Indochine - Indochina (1992)
de: Régis Wargnier
com: Catherine Deneuve 




The Deer Hunter - O Caçador (1972)
de: Michael Cimino
com: Robert De Niro e Christopher Walken




L'Amant - O Amante (1992)
de: Jean-Jacques Annaud
com: Jane March



 
Good Morning, Vietnam - Bom dia, Vietname (1987)
de: Barry Levinson
com: Robin Williams e Forest Whitaker

E DE REPENTE JÁ É NATAL

Cheguei finalmente a Hanói... e é Natal!

As ruas estão iluminadas, há árvores enfeitadas aqui e ali, as montras estão cheias de Pais Natal e anjinhos e estrelas... só falta mesmo nevar - o que nem seria assim tão estranho, tendo em conta a temperatura. Está frio - muito frio. Ou então sou eu, que já não estou habituado ao Inverno ;)







02/12/2012

SABIA QUE... #03

...na Lao Airlines, não há fila número 13.

A sério: salta da 12 para a 14. Já tinha reparado da última vez que tinha viajado nesta companhia, mas não me lembrei de registar o fenómeno. Desta vez não falhei. :)

"Diz" que há outras companhias com esta superstição, mas nunca dei por isso. Não que estivesse atento a todas - lembro-me de reparar em duas, mas ambas tinham a fila número 13.

Mais alguém tinha reparado nisto?

01/12/2012

AMIGOS!


E porque ultimamente tenho concentrado as energias do blog e do facebook no tema AMIGOS, nada como partilhar um momento delicioso que vivi na semana passada, algures na estrada entre Vang Vieng e Luang Prabang.

Como já é costume sempre que viajo com um grupo de aventureiros da Nomad, pedi ao driver da nossa carrinha para nos deixar sair à entrada de uma aldeia, e depois atravessámo-la a pé. Apareceram logo várias crianças, sempre curiosas, alguns a responder timidamente aos sabaidees que o grupo ia distribuindo, outros a cantarolar um mantra de bye-byes, entre saltinhos desengonçados.

E eis que de repente dou com estes quatro, dentro de casa, a brincar em cima de uma mota.

Os sorrisos foram imediatos, e não foi preciso mais do que deitar a língua de fora e imitar o som de uma motorizada, para se desmancharem todos a rir.

Fica o registo. O delicioso registo.

Já agora: ainda podem enviar as vossas fotos para o passatempo "1000 Amigos". O prazo de envio só termina na próxima sexta-feira.

Consultem as regras aqui no blog - e participem, porque a foto com mais likes no facebook, e aquela que eu mais gostar, ganham uns cabazes especiais com lembranças da Indochina.

30/11/2012

O NOVIÇO JAY


"Sabaidee!", grita uma voz vinda de um templo com ar de relativo abandono, à beira de uma estrada de terra batida que segue paralela ao Mekong.

Eu estou de bicicleta, a explorar os arredores de Luang Prabang com a minha amiga Ana. Entramos no templo e "estacionamos" as bikes à sombra de uma árvore. Sentado a uma mesa de pedra está um noviço budista, vestido de laranja e cabelo rapado, com um caderno de exercícios e um dicionário à frente. Sorri e apresenta-se:

"My name is novice Jay. What's your name?"



O Jay tem 15 anos e entrou para o mosteiro há quatro. Diz que em princípio é para ficar, quer ser monge quando for grande. É muito curioso, fala pelos cotovelos num inglês impecável, apesar de alguma timidez entre frases. Conta-me as suas rotinas, diz que não se importa de acordar todos os dias às 4 da manhã para meditar, nem do facto de demorar uma hora (a pé) da aldeia até à escola de monges - onde vai estudar, cinco vezes por semana. Não faz desporto, "porque nós não podemos praticar desporto, mas não faz mal porque como não jantamos, só comemos de manhã e ao almoço, por isso é que continuamos magros".

Naquele templo vive o Jay com mais quatro noviços, para além de um monge.

Trocamos histórias dos nossos países e das nossas vidas, sobre as minhas comidas preferidas no Laos - eu quero saber se já experimentou rato e diz-me que sim, mas não gosta muito - e depois pergunta-nos se queremos espreitar o templo. Vamos lá dentro e ficamos só uns minutos, é mais um templo igual a tantos outros. À saída começo a tirar fotos das pinturas nas paredes e aproveito para perguntar:

"Estas pinturas são sobre o quê?"







Eu na verdade até sei a resposta - mas tenho de iniciar o tema. "A vida de Buda", diz-.me. Aproveito para lhe pedir que me ajude a "decifrar" alguns dos "momentos" - mas ele não sabe. Não percebo se não me sabe explicar, ou se simplesmente não conhece a história. O que não deixa de ser estranho, para um noviço.

Numa das imagens, o Buda está rodeado de uns halos psicadélicos, de várias cores. A Ana pergunta-lhe o que representam. Não sei. Está a atingir o Nirvana? Acho que sim.

"E tu? Quando meditas também vês estas cores todas à volta?"





Ele ri. Rimos todos. É bom ter a liberdade de brincar com isto - e ser correspondido.

Antes de irmos embora, sentamo-nos mais um pouco à conversa. Ele masca uma pastilha azul, diz que não faz mal, que é bom para enganar a fome. Eu peço-lhe para fazer um balão, para a foto, mas ele encolhe-se a sorrir, diz que tem vergonha. O que seria - uma foto de um "laranjinha" a fazer um balão azul. Fica para a próxima.

"Tens Facebook?", pergunta-me.

Eu congelo, por momentos - mas depois aterro e lembro-me que ele é só um puto, porque não haveria de ter Facebook?

"Escreve aí o teu nome e e-mail, que eu depois adiciono-te."


NATUREZA vs AMIZADE


Diz-se que "boda molhada é boda abençoada" - será que o mesmo se aplica na amizade?


Sempre que encontro a Ana e a Bárbara fora de Portugal, está a chover.

Ok: não foram tantas vezes assim. Encontrámo-nos em Bangalore há cerca de um mês, e esta semana em Luang Prabang. Foram só duas vezes. Mas em ambos os encontros, estava sempre "de chuva".

Na Índia ficámos por casa dois ou três dias. Passeámos um pouco e fomos comer à rua: molha. Fomos a uma festa de Halloween: molha.

E no Laos: pois. Isso mesmo. Chuva. Assim sendo, estivemos dois dias a pôr as peripécias em dia, a recordar outros momentos, mas abrigados.

Amizade em viagem é assim: são abraços de reencontro e abraços de despedida, são ambientes diferentes a emoldurar os mesmos sorrisos, é um bocadinho de casa por aí fora.

E muito sinceramente: se estiver a chover - que esteja. Raios e coriscos! Venha de lá trovoada e vendavais, enchurradas e tufões, tsunamis, terramotos e erupções: não há catástrofe natural que abale a verdadeira amizade.

E vai na volta, vistas as coisas de outro prisma, quem sabe até que a Natureza nos prega estas partidas para celebrar connosco este sentimento bom.

Já temos encontro combinado em Hanói, na próxima semana. E quem sabe, no fim do ano, em Siem Reap. Acho que não preciso de consultar o boletim meteorológico. ;)

Ainda no espírito deste post, e também do passatempo que estou a promover no facebook, deixem-me acrescentar algo sobre estas minhas amigas. Para quem ainda não reparou, a Ana e a Bárbara estão a realizar uma viagem muito bonita, que atravessa sorrisos e encontros, muito na "onda" destes que vos descrevi. O projecto chama-se "Até onde nos levam os nossos amigos" e pode ser acompanhado no facebook e aqui.

29/11/2012

INDOCHINA 13 - DE ANGKOR AO LAOS

Na sequência do post de ontem, ficam aqui algumas fotos tiradas durante a segunda metade da viagem, entre Siem Reap e Luang Prabang. Pelo meio demos um saltinho à Tailândia e visitámos Bangkok, descemos o rio Song no tubbing, continuámos maravilhados com a comida... e só mesmo na última paragem é que apanhámos chuva. Que sorte.

O grupo foi embora ontem, é sempre uma sensação estranha ver as pessoas ir embora, cruzam-se muitos sentimentos nas despedidas. Mas os ponteiros do relógio continuam a rodar, e daqui a poucos dias já estou de volta a Hanói para mais uma volta.

Cada coisa a seu tempo: e por agora, fica então a segunda parte da "reportagem fotográfica" da Indochina 13.