Junte num tacho cheio de Himalaias duas colheres de sopa de Alpes Suíços, uma pitada de Escócia e uma boa mão cheia de mansões coloniais a cair de podres, e igrejas católicas pintadas de fresco.
Prepare um recheio de lojas e restaurantes indianos. Misture bem todos os ingredientes com caril e picante, deixe marinar durante alguns anos, acrescente macacos e vacas sagradas, e mesmo antes de servir prepare um acompanhamento de turistas indianos.
Primeiro estranha-se, depois entranha-se. É mais ou menos asim, o ditado, não é? Shimla é ao mesmo tempo estranha e deliciosa. Passear na rua principal de Shimla – The Mall – é como entrar noutra dimensão: fora deste tempo, num mundo muito longe do nosso.
Na principal cidade do estado de Himashal Pradesh, a antiga “Capital de Verão” nos tempos do domínio britânico, nada é “suficientemente indiano” para nos sentirmos na Índia; e no entanto nada é “suficientemente não-indiano” para nos situarmos noutra zona do globo, sejam os Alpes ou as Terras Altas da Escócia.
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