Depois de umas merecidas "férias" para celebrar o
Natal em família e o Ano Novo com um grupo de aventureiros da Nomad, chega a
hora do blog "voltar ao activo".
Um próspero Ano Novo para todos!
Prosperidade - isso mesmo. Não podia haver voto mais
acertado, nesta altura. O ano cujo calendário substituímos fica marcado por
palavras feias como Austeridade e Crise... e por muito cinzento que se pinte o
Futuro Próximo, eu sou um Optimista. Sou-o por natureza, por convicção, sou-o
do coração.
É que 2012 não foi só o ano da crise. Foi também aquele em que
meio mundo dançou ao ritmo de um coreano com ar-de-doido - e a outra metade, ao
som de um brasileiro com ar-de-saloio. Uma nave aterrou em Marte, o senhor
Wikileaks aterrou numa embaixada e um maluco suíço saltou sabe-se lá de
quantos mil metros e quebrou a barreira do som em queda livre. Guimarães foi Capital Europeia da Cultura! Este foi o ano em que um príncipe inglês
mostrou o rabo, uma futura rainha ficou grávida, um antigo rei morreu de velhote.
O Obama ficou, o Chavez ficou, o Putin ficou - e o Sarkozy foi de patins. O Djaló e a Luci separaram-se, o Djaló e a Luci reconciliaram-se, os vampiros
enjoados separaram-se, os vampiros enjoados reconciliaram-se; a Britney este
ano portou-se bem e a Angelina não adoptou nenhum orfão. Mas uma paquistanesa foi
baleada por defender o direito a estudar, uma brasileira vendeu a virgindade a
um japonês, um americano montou caça a um ditador africano e enloqueceu, três
russas foram presas por cantar numa igreja e uma indiana foi violada por seis
animais... sim, animais.
O ano que passou era para ser o Último.
E foi: para as 27
crianças barbaramente assassinadas na própria escola; para as 12 pessoas que
não viram o novo Batman até ao fim; para as milhares de vítimas da Guerra Civil
da Síria; para os que não resistiram aos furacões, tempestades e maleitas
várias. Para a enfermeira que passou o telefone à enfermeira da princesa
grávida. Dois mil e doze foi também o fim do mundo para o primeiro homem a pisar a
lua, para a senhora que fez de Emmanuelle, para um arquitecto brasileiro e um
mestre indiano, para a cantora que disse "boa noite, Madrid" quando
tocou em Lisboa, para aquele que fez de JR e para o senhor que criou o Monstro das
Bolachas. Foi o ano em que morreu Bernardo Sassetti e Miguel Portas.
E foi o
ano em que faleceu o meu pai.
O Ano do Dragão foi, no mínimo, intenso. No plano pessoal
como na conjuntura global, as emoções atropelaram-se numa cambalhota digna de
medalhas no Jogos Olímpicos.
Se foi bom. Se foi mau. Interessa mesmo escolher? As Spice
Girls voltaram - mas descansem, foi só por uma noite. O Renato Seabra foi
dentro - para o resto da vida. Destinos tão variados, histórias que chegam ao
fim, outras que só agora começam a ser contadas, tanto por ver e ouvir ainda, e tão pouco tempo, há que
aproveitar. Sorrisos e lágrimas, cinquenta sombras de cinzento e um arco-íris de
mil cores.
Foi este o ano que passou. Outro começa agora. Ano novo, vida
nova, voltas novas - digo eu. Em 2013 vou estrear-me no continente Americano,
vou lançar uma viagem nova com a Nomad, investir mais energia neste blog e no respectivo
perfil no facebook. Vêm aí novos álbuns de fotos, novos temas, outros tipos de
abordagem sobre o Mundo que anda à nossa volta.
Vamos lá, que hoje é o sétimo de trezentos e sessenta e
cinco - não há tempo a perder!
Fui.
1 comentário:
Boa, Jorge! Viva o optimismo!!!
E nós cá estaremos nos próximos 358 dias do ano para ler e comentar as tuas crónicas!
Boas voltas!!!
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