Há dois ou três dias dei aqui uma lição básica de turco, com vinte palavras de uso comum para quem viaja na Turquia, mais a explicação de alguns sons - mas esqueci-me de uma das expressões que mais jeito dá saber.
A expressão Çok Guzel pode ser utilizada em variadíssimas ocasiões. Apesar de literalmente querer dizer "muito bonito", pode também aplicar-se a "delicioso", "muito bom" ou "muito bem".
Esta é daquelas palavras... mágicas.
A sério. Arranca sorrisos, mostra algum esforço em aprofundar o conhecimento da cultura - e tem uma energia muito forte. Recomenda-se o uso diário ;)
Ah, e lê-se: tchôc-guzél.
31/08/2014
AONDE NÃO ESTOU
Eu sei que devia estar um bocadinho mais concentrado neste onde tenho os pés assentes, hoje. Mas a verdade é que enquanto o corpo cumpre as "piscinas" para ir buscar os viajantes da Nomad ao aeroporto, o espírito voa longe, noutro país.
E a culpa é deste livro que comprei ontem:
Que tentação. Vou deixá-lo em Istambul durante esta volta, para não me dispersar.
É uma maldição, esta que já cantava o Variações.
Concentra-te. Estás na Turquia, Jorge Vassallo. Um país de cada vez, se faz favor.
E a culpa é deste livro que comprei ontem:
É uma maldição, esta que já cantava o Variações.
Concentra-te. Estás na Turquia, Jorge Vassallo. Um país de cada vez, se faz favor.
TURKISH DELIGHT
Ontem acrescentei mais algumas fotografias ao delicioso álbum "Turkish Delight", que reúne momentos vários das minhas passagens pela Turquia, com e sem grupos.
Hoje partilho aqui alguns dos meus clicks preferidos, desse mesmo álbum, numa espécie de celebração desta multifacetada e colorida aventura que é Turquia.
E mais à noite estejam atentos ao facebook, diz que vou pôr mais uma mão cheia. Ou duas.
Hoje partilho aqui alguns dos meus clicks preferidos, desse mesmo álbum, numa espécie de celebração desta multifacetada e colorida aventura que é Turquia.
E mais à noite estejam atentos ao facebook, diz que vou pôr mais uma mão cheia. Ou duas.
MERHABA*, ISTAMBUL!
Arranca hoje mais uma edição da viagem "Istambul ao Curdistão" - nos próximos quinze dias, eu e dez viajantes da Nomad vamos explorar a Turquia de uma ponta à outra.
Para mim, hoje é dia de "piscinas" entre o hotel e o aeroporto. Mas para muitos locais, a piscina hoje é outra:
* Olá
Para mim, hoje é dia de "piscinas" entre o hotel e o aeroporto. Mas para muitos locais, a piscina hoje é outra:
30/08/2014
MAIS UMA DO RUMI
Hoje volto a traduzir mais umas palavras do livrinho que comprei com pensamentos do poeta persa Mowlana Jallaledin Mohamad Rumi. Mas, muito sinceramente, não sei se o vou fazer durante muito mais tempo. É que quase todos os pensamentos do livrinho são dedicados ao Amor. Quando o comprei, achava que ia encontrar uma maior variedade de temas.
Não que tenha alguma coisa contra o Amor, que fique aqui claro.
Mas este é um blog de viagens, e de histórias e curiosidades que vou encontrando em viagens - se os temas do livrinho fossem mais variados até podia continuar com as traduções. Mas se é só Amor... não sei não.
Ainda me apaixono. E depois, quem é que escreve neste blog? ;)
Ou apaixonam-se vocês. E depois, quem é que lê este blog?
Ficam então mais umas linhas deste sábio:
Sê coração sedento,
Procura para sempre, sem descansar.
Deixa que esta espera silenciosa
escondida bem dentro de ti
seja a fonte
de todas as palavras que disseres.
Não que tenha alguma coisa contra o Amor, que fique aqui claro.
Mas este é um blog de viagens, e de histórias e curiosidades que vou encontrando em viagens - se os temas do livrinho fossem mais variados até podia continuar com as traduções. Mas se é só Amor... não sei não.
Ainda me apaixono. E depois, quem é que escreve neste blog? ;)
Ou apaixonam-se vocês. E depois, quem é que lê este blog?
Ficam então mais umas linhas deste sábio:
Sê coração sedento,
Procura para sempre, sem descansar.
Deixa que esta espera silenciosa
escondida bem dentro de ti
seja a fonte
de todas as palavras que disseres.
SABIA QUE... #28
O deus-com-cabeça-de-elefante Ganesha, que ontem celebrou o seu aniversário, só tem um dente inteiro.
Quem não sabe normalmente nem repara nesse pormenor - mas se olharem com atenção para uma estátua, pintura ou qualquer outra representação de Ganesha, hão-de reparar que um dos dentes está partido.
Conta a lenda que o sábio Vyasa pediu a Ganesha para fazer de escriba e transcrever um poema que ele tinha para lhe ditar (e que supostamente lhe teria sido ensinado pelos Deuses). Ganesha aceitou, mas foram combinadas duas condições:
1. que a leitura fosse feita sem qualquer interrupção;
2. que Ganesha tinha de entender o sentido da leitura, mesmo nas passagens mais complexas.
Muito bem. Vyasa começou então a ditar o poema, mas a caneta de Ganesha começou a ficar sem tinta - ainda o poema ia no início. Com medo de interromper o velho sábio, Ganesha não hesitou e partiu um dos dentes, que com poderes mágicos se transformou numa espécie de caneta com tinta eterna. E só assim foi capaz de transcrever aquele que ainda hoje é o mais longo poema da História: chama-se Mahabharata e é um dos épicos da Mitologia Hindu.
Conta a lenda que o sábio Vyasa pediu a Ganesha para fazer de escriba e transcrever um poema que ele tinha para lhe ditar (e que supostamente lhe teria sido ensinado pelos Deuses). Ganesha aceitou, mas foram combinadas duas condições:
1. que a leitura fosse feita sem qualquer interrupção;
2. que Ganesha tinha de entender o sentido da leitura, mesmo nas passagens mais complexas.
Muito bem. Vyasa começou então a ditar o poema, mas a caneta de Ganesha começou a ficar sem tinta - ainda o poema ia no início. Com medo de interromper o velho sábio, Ganesha não hesitou e partiu um dos dentes, que com poderes mágicos se transformou numa espécie de caneta com tinta eterna. E só assim foi capaz de transcrever aquele que ainda hoje é o mais longo poema da História: chama-se Mahabharata e é um dos épicos da Mitologia Hindu.
E POR FALAR EM GANESHA & FAMÍLIA
Aqui ficam algumas imagem que encontrei na internet do pequeno Ganesha com os seus pais, Shiva e Parvati:
29/08/2014
COMO GANESHA GANHOU UMA CABEÇA DE ELEFANTE
Hoje celebra-se na Índia o aniversário de Ganesha, e achei por bem contar aqui uma história sobre esse deus com corpo de miúdo e cabeça de elefante - muito provavelmente um dos deuses hindus mais reconhecidos no Ocidente.
Como qualquer personagem nessa riquíssima telenovela que é a Mitologia Hindu, Ganesha tem uma série de histórias e mitos associados. Um dos mais famosos conta o seu "nascimento" e como ganhou a cabeça de elefante:
Shiva tinha saído para ir lutar em alguma guerra, ou para ir caçar, ou para fazer algo próprio de um deus do seu estatuto - é o responsável pela Destruição! -, deixando a sua mulher, Parvati, sozinha em casa, no Monte Kailash. Preparando-se para ir tomar banho, a deusa ordenou ao boi Nandi, o leal companheiro do marido, que guardasse a porta do palácio.
"Não quero que ninguém me incomode!", e retirou-se para a sua divina banheira.
Nandi fez como era suposto - mas quando Shiva voltou para casa, o boi foi incapaz de fazer frente ao seu "patrão". Shiva entrou em casa e Parvati ficou furiosa - não tanto pela desobediência em si, mas porque sabia que não tinha ninguém que lhe fosse tão fiel como Nandi era a Shiva.
Uns dias mais tarde, Shiva voltou a deixar Parvati sozinha no Monte Kailash. Aborrecida por não ter nada para fazer, Parvati resolveu fazer uma sesta - e como sabia que não podia contar a 100% com Nandi, pegou num bocado de pasta de açafrão e moldou-a em forma de uma criança. Depois soprou vida para dentro dela e disse-lhe:
"Chamas-te Ganesha e és o meu filho. O meu único filho, a pessoa mais fiel e leal que eu podia conceber. Meu filho, a tua Mãe vai fazer uma sesta e não quer ser incomodada. Por favor não deixes ninguém entrar no palácio, enquanto eu durmo."
O rapaz fez como a mãe lhe disse. Sentou-se à porta do palácio e ali ficou, sabe-se lá quanto tempo, certificando-se que ninguém entrava. Mas um dia Shiva voltou da guerra, ou da caça, ou lá de onde ele vinha; e, irritado por ser impedido de entrar na sua própria casa, ainda por cima por uma criança que não conhecia, mandou os seus exércitos atacá-lo.
Contudo, ninguém o conseguiu derrotar. Shiva percebeu que esta criança não era um ser comum, mas estava furioso e acabou por tomar controlo da situação. Num só gesto cortou-lhe a cabeça. E entrou em casa.
Entretanto Parvati tinha acordado com a confusão, e veio correu até à porta do Palácio. Quando viu o corpo de Ganesha no chão, decapitado, gritou ao marido que se não devolvesse a vida ao filho, ia destruir os universos e os mundos, todos os seres e todas as coisas, todos os tempos, todos os lugares, e até a Criação propriamente dita.
Brahma, o deus da Criação, interveio imediatamente e pediu a Parvati para reconsiderar.
"Muito bem... mas tenho duas condições. A primeira, é que devolvam a vida ao meu filho Ganesha; a segunda, que a partir deste dia ele seja adorado acima de todos os outros deuses."
E assim se fez. Shiva partiu à procura da cabeça do filho, mas tinha sido tal a força com que o decapitara, que esta tinha voado para longe. Impossível de encontrar. Ficou decidido que traria a primeira cabeça que encontrasse, desde que estivesse virada para Norte.
Shiva saiu, deseperado - e, quando voltou, trazia a cabeça de um elefante na mão. Brahma soprou-lhe vida e a criança voltou a respirar. Shiva então declarou que Ganesha era também seu filho, e que partir desse dia ia ser adorado sobre todos os outros deuses.
Como qualquer personagem nessa riquíssima telenovela que é a Mitologia Hindu, Ganesha tem uma série de histórias e mitos associados. Um dos mais famosos conta o seu "nascimento" e como ganhou a cabeça de elefante:
Shiva tinha saído para ir lutar em alguma guerra, ou para ir caçar, ou para fazer algo próprio de um deus do seu estatuto - é o responsável pela Destruição! -, deixando a sua mulher, Parvati, sozinha em casa, no Monte Kailash. Preparando-se para ir tomar banho, a deusa ordenou ao boi Nandi, o leal companheiro do marido, que guardasse a porta do palácio.
"Não quero que ninguém me incomode!", e retirou-se para a sua divina banheira.
Nandi fez como era suposto - mas quando Shiva voltou para casa, o boi foi incapaz de fazer frente ao seu "patrão". Shiva entrou em casa e Parvati ficou furiosa - não tanto pela desobediência em si, mas porque sabia que não tinha ninguém que lhe fosse tão fiel como Nandi era a Shiva.
Uns dias mais tarde, Shiva voltou a deixar Parvati sozinha no Monte Kailash. Aborrecida por não ter nada para fazer, Parvati resolveu fazer uma sesta - e como sabia que não podia contar a 100% com Nandi, pegou num bocado de pasta de açafrão e moldou-a em forma de uma criança. Depois soprou vida para dentro dela e disse-lhe:
"Chamas-te Ganesha e és o meu filho. O meu único filho, a pessoa mais fiel e leal que eu podia conceber. Meu filho, a tua Mãe vai fazer uma sesta e não quer ser incomodada. Por favor não deixes ninguém entrar no palácio, enquanto eu durmo."
O rapaz fez como a mãe lhe disse. Sentou-se à porta do palácio e ali ficou, sabe-se lá quanto tempo, certificando-se que ninguém entrava. Mas um dia Shiva voltou da guerra, ou da caça, ou lá de onde ele vinha; e, irritado por ser impedido de entrar na sua própria casa, ainda por cima por uma criança que não conhecia, mandou os seus exércitos atacá-lo.
Contudo, ninguém o conseguiu derrotar. Shiva percebeu que esta criança não era um ser comum, mas estava furioso e acabou por tomar controlo da situação. Num só gesto cortou-lhe a cabeça. E entrou em casa.
Entretanto Parvati tinha acordado com a confusão, e veio correu até à porta do Palácio. Quando viu o corpo de Ganesha no chão, decapitado, gritou ao marido que se não devolvesse a vida ao filho, ia destruir os universos e os mundos, todos os seres e todas as coisas, todos os tempos, todos os lugares, e até a Criação propriamente dita.
Brahma, o deus da Criação, interveio imediatamente e pediu a Parvati para reconsiderar.
"Muito bem... mas tenho duas condições. A primeira, é que devolvam a vida ao meu filho Ganesha; a segunda, que a partir deste dia ele seja adorado acima de todos os outros deuses."
E assim se fez. Shiva partiu à procura da cabeça do filho, mas tinha sido tal a força com que o decapitara, que esta tinha voado para longe. Impossível de encontrar. Ficou decidido que traria a primeira cabeça que encontrasse, desde que estivesse virada para Norte.
Shiva saiu, deseperado - e, quando voltou, trazia a cabeça de um elefante na mão. Brahma soprou-lhe vida e a criança voltou a respirar. Shiva então declarou que Ganesha era também seu filho, e que partir desse dia ia ser adorado sobre todos os outros deuses.
O MEU VERDADEIRO EU
Bom dia, Turquia!
Hoje começamos com mais uma citação retirada do livrinho do Rumi que comprei na Istiklal Caddesi.
Mais uma vez, a tradução/adaptação do inglês é da minha responsabilidade. Desculpem qualquer coisinha ;)
Imitando outros,
Não consegui encontrar-me.
Olhei para dentro e descobri
Que só sabia o meu nome.
E quando saí
Encontrei o meu verdadeiro Eu.
Hoje começamos com mais uma citação retirada do livrinho do Rumi que comprei na Istiklal Caddesi.
Mais uma vez, a tradução/adaptação do inglês é da minha responsabilidade. Desculpem qualquer coisinha ;)
Imitando outros,
Não consegui encontrar-me.
Olhei para dentro e descobri
Que só sabia o meu nome.
E quando saí
Encontrei o meu verdadeiro Eu.
28/08/2014
ANOITECE NO BÓSFORO
O mundo é muito pequeno, para algumas amizades.
Ontem fui jantar a casa de uma amiga turca, a Zeynep, que viveu alguns anos em Lisboa e agora está em São Paulo... mas, por coincidência, ontem estávamos ambos em Istambul. Mais uma vez. Já são várias, nos últimos anos. Além de todas as outras saídas, jantaradas, cafézinhos, conversas e passeatas, tanto em Portugal como no Brasil.
Que bem que me soube, conspirar um bocadinho ao som dos sons daqui, saboreando os sabores daqui - e que bem que cozinha a Zeynep, posso afirmar de papo cheio que ontem à noite comi a melhor beringela de todo o sempre.
Outra coisa engraçada nesta coisa das amizades internacionais: éramos três, ontem ao jantar. Duas turcas e um português. Eu, a já mencionada Zeynep e a Bahar, minha grande amiga e cúmplice, além de anfitriã de todas as vezes que venho a Istambul.
Elas a falar em turco, entre elas.
Eu em inglês, com a Bahar.
E em português, com a Zeynep.
Que poliglota salganhada :)
Fica um registo da vista que tínhamos ao jantar, ontem à noite:
Ontem fui jantar a casa de uma amiga turca, a Zeynep, que viveu alguns anos em Lisboa e agora está em São Paulo... mas, por coincidência, ontem estávamos ambos em Istambul. Mais uma vez. Já são várias, nos últimos anos. Além de todas as outras saídas, jantaradas, cafézinhos, conversas e passeatas, tanto em Portugal como no Brasil.
Que bem que me soube, conspirar um bocadinho ao som dos sons daqui, saboreando os sabores daqui - e que bem que cozinha a Zeynep, posso afirmar de papo cheio que ontem à noite comi a melhor beringela de todo o sempre.
Outra coisa engraçada nesta coisa das amizades internacionais: éramos três, ontem ao jantar. Duas turcas e um português. Eu, a já mencionada Zeynep e a Bahar, minha grande amiga e cúmplice, além de anfitriã de todas as vezes que venho a Istambul.
Elas a falar em turco, entre elas.
Eu em inglês, com a Bahar.
E em português, com a Zeynep.
Que poliglota salganhada :)
Fica um registo da vista que tínhamos ao jantar, ontem à noite:
ASSIM DIZ RUMI
Comprei ontem um pequeno livro com citações de Rumi, o poeta persa do século XIII que é um dos símbolos mais fortes da cultura turca.
Sem me demorar mais acerca deste místico (podem ler acerca da sua vida aqui), passo a transcrever, numa tradução livre que espero não ofender nenhum entendido, uma das passagens deste pequeno livro.
Durante os próximos dias vou repetir a brincadeira, espero que gostem.
Com amigos, ganhas asas
Sozinho, és só uma pena
Com eles dominas o vento
Mas sozinho
És soprado em todas as direcções.
Sem me demorar mais acerca deste místico (podem ler acerca da sua vida aqui), passo a transcrever, numa tradução livre que espero não ofender nenhum entendido, uma das passagens deste pequeno livro.
Durante os próximos dias vou repetir a brincadeira, espero que gostem.
Com amigos, ganhas asas
Sozinho, és só uma pena
Com eles dominas o vento
Mas sozinho
És soprado em todas as direcções.
LIÇÃO BÁSICA DE TURCO
Hoje deu-me para isto ;)
C lê-se "dj",
como em djaló, django... ou, em boa pronúncia brasileira, diamante.
ğ é mudo, ou seja, não se lê. O nome do presidente da Turquia, por exemplo (Erdoğan) é muitas vezes traduzido, em Portugal, para Erdogan, quando na verdade devia ler-se Erdoan.
Vai viajar na Turquia e quer aprender o básico-do-básico da língua?
O fuidarumavolta resolve-lhe já o problema. Hoje deixo-vos vinte palavras que podem dar muito jeito ao longo de uma estadia na Turquia - além de arrancar um sorriso aos locais, que ficam sempre surpreendidos se nos vêem "esforçados" em entender a sua cultura:
O fuidarumavolta resolve-lhe já o problema. Hoje deixo-vos vinte palavras que podem dar muito jeito ao longo de uma estadia na Turquia - além de arrancar um sorriso aos locais, que ficam sempre surpreendidos se nos vêem "esforçados" em entender a sua cultura:
Olá merhaba
Bom dia günaydın
Boa tarde iyi akşamlar
Como estás? nasılsınız?
Qual é o teu nome? adınız ne?
Obrigado teşekkürler
Adeus gule gule
Ok tamam
Sim evet
Não hayır
Não há problema problem yok
Se faz favor lütfen
Desculpe pardon
Bem-vindo hoşgeldiniz
Quando? ne zaman?
Onde? nerede?
Quanto custa? ne kadar?
Vamos! gidelim
Tchim tchim! xerefe!
Água su
E já agora, convém saber que algumas letras não se lêem da mesma forma que em português. Em turco, por exemplo:
Ç lê-se "tch", como em tchim-tchim e tchau.
H é como o "h" no inglês hat, hot, hey!
Ö lê-se como o "eu" do francês beurre.
Ş lê-se "ch", como em chave, chuva ou chocolate.
Ü lê-se como o "u" do francês musique.
I (sem pintinha) lê-se como um "e" em desculpe.
Hoje não marco TPCs, mas quero a lição bem estudada ;)
DA JANELA DO MEU QUARTO
...posso pedir à vizinha se tem umas cebolas que me possa emprestar.
Apesar de estarmos ambos no quarto andar. Isto é Istambul:
Apesar de estarmos ambos no quarto andar. Isto é Istambul:
27/08/2014
TÃO ROMÂNTICA, ISTAMBUL
Cheguei ontem à noite a Istambul e fui recebido - quem diria! - à luz de velas.
Que romântica recepção, é sempre bom saber que a cidade tinha tantas saudades minhas quanto eu dela.
As ruas escuras e a noite quente, gente sentada à porta dos prédios, a conversar e a rir, à luz das velas e dos telemóveis, mais os olhares tímidos que se atrevem na intimidade da escuridão. E o som de geradores entre os barulhos do costume.
Um corte de electricidade. Ok, admito: não tão romântica a causa - mas no resultado é o que se quer.
Estou de volta à Turquia. Ainda "a aterrar", a reecontrar amigos e recantos, a dar os retoques finais à volta que começa este fim-de-semana, com dez aventureiros da Nomad, e que além de Istambul nos vai levar aos mais interessantes, deliciosos e emocionantes lugares da Turquia.
Que romântica recepção, é sempre bom saber que a cidade tinha tantas saudades minhas quanto eu dela.
As ruas escuras e a noite quente, gente sentada à porta dos prédios, a conversar e a rir, à luz das velas e dos telemóveis, mais os olhares tímidos que se atrevem na intimidade da escuridão. E o som de geradores entre os barulhos do costume.
Um corte de electricidade. Ok, admito: não tão romântica a causa - mas no resultado é o que se quer.
Estou de volta à Turquia. Ainda "a aterrar", a reecontrar amigos e recantos, a dar os retoques finais à volta que começa este fim-de-semana, com dez aventureiros da Nomad, e que além de Istambul nos vai levar aos mais interessantes, deliciosos e emocionantes lugares da Turquia.
25/08/2014
ACABOU-SE A PAPA DOCE
Acabaram as férias, recomeça um novo ciclo de voltas e viagens. Mais um Inverno na Ásia.
Por isso, a imagem que marca o dia de hoje é de ontem ao final da tarde, algures no Alentejo:
E se quiserem espreitar as outras fotos que tenho no facebook, todas tiradas durante o lusco-fusco, espreitem aqui.
Por isso, a imagem que marca o dia de hoje é de ontem ao final da tarde, algures no Alentejo:
AS VOLTAS DO COSTUME E AS OUTRAS NEM-POR-ISSO
Acabaram-se as férias, este querido mês de Agosto de passeios e reencontros, de papo-para-o-ar, de paparoca-da-boa, de bons vinhos e churrascadas, música e gargalhadas, areia entre os dedos dos pés, o mar nos olhos e o sol na pele. Que bem que soube, este Verão aqui no Rectângulo. Mas há que pôr mãos à obra e pés na estrada, mochila às costas e o passaporte no bolso. Amanhã recomeçam as voltas e as cambalhotas geográficas, retomo finalmente os ritmos que alimentam o meu sonho e este blog.
As voltas do costume
Amanhã volto a Istambul, para preparar mais uma viagem pela Turquia com dez aventureiros da Nomad. Durante a primeira quinzena de Setembro vamos explorar este país que é uma manta de retalhos cultural e histórica - que fascinante descoberta.
Em Outubro volto à Birmânia para a segunda edição da viagem que lançámos no ano passado, também duas semanas - mas agora entre monges budistas e stupas douradas, sorrisos e um património riquíssimo.
E depois da Birmânia: a minha viagem-estrela, a menina-dos-meus-olhos, a Indochina. Agora numa versão mais alargada, a sexta temporada desta aventura arranca em Novembro, e assim que acabar a primeira volta arranco com outra antes do Natal. Serão quatro, entre Novembro deste ano e Março de 2015. Mal posso esperar para me reencontrar com os amigos de lá; e mal posso esperar para voltar a comer alguns dos meus pratos favoritos, neste corropio de sensações gastronómicas que é a viagem pelo Vietname, Cambodja e Laos.
As outras nem-por-isso
Além das voltas do costume, espera-me um ou outro passeio "extraordinário". Na segunda quinzena de Setembro vou aventurar-me, pela primeira vez, no Egipto. Estou ansioso por chegar ao Cairo, por ver as pirâmides e outros lugares históricos, por descobrir o património único deste país que faz parte do imaginário de qualquer viajante que se preze.
E, se conseguir, vou dar uns mergulhinhos ao Mar Vermelho ;)
Entre a Turquia e a Birmânia, e a Birmânia e as Indochinas, pouco tempo vou ter para grandes voltas. Mas alguma coisa hei-de fazer. E depois de vir passar o Natal a casa, voltarei para a Ásia com amigos, onde conto passar o ano na Malásia e na Indonésia.
Mas cada coisa a seu tempo.
O próximo passo é a Turquia. Amanhã lá vou eu.
E por aqui, no blog: vamos acompanhar as voltas, sejam as do costume como as nem-por-isso; e vamos também reviver alguns momentos deste querido mês de Agosto em Portugal. Está prometido um texto com os dias na Serra da Estrela - e não está esquecido. Muito bem breve!
Até já :)
As voltas do costume
Amanhã volto a Istambul, para preparar mais uma viagem pela Turquia com dez aventureiros da Nomad. Durante a primeira quinzena de Setembro vamos explorar este país que é uma manta de retalhos cultural e histórica - que fascinante descoberta.
Em Outubro volto à Birmânia para a segunda edição da viagem que lançámos no ano passado, também duas semanas - mas agora entre monges budistas e stupas douradas, sorrisos e um património riquíssimo.
E depois da Birmânia: a minha viagem-estrela, a menina-dos-meus-olhos, a Indochina. Agora numa versão mais alargada, a sexta temporada desta aventura arranca em Novembro, e assim que acabar a primeira volta arranco com outra antes do Natal. Serão quatro, entre Novembro deste ano e Março de 2015. Mal posso esperar para me reencontrar com os amigos de lá; e mal posso esperar para voltar a comer alguns dos meus pratos favoritos, neste corropio de sensações gastronómicas que é a viagem pelo Vietname, Cambodja e Laos.
As outras nem-por-isso
Além das voltas do costume, espera-me um ou outro passeio "extraordinário". Na segunda quinzena de Setembro vou aventurar-me, pela primeira vez, no Egipto. Estou ansioso por chegar ao Cairo, por ver as pirâmides e outros lugares históricos, por descobrir o património único deste país que faz parte do imaginário de qualquer viajante que se preze.
E, se conseguir, vou dar uns mergulhinhos ao Mar Vermelho ;)
Entre a Turquia e a Birmânia, e a Birmânia e as Indochinas, pouco tempo vou ter para grandes voltas. Mas alguma coisa hei-de fazer. E depois de vir passar o Natal a casa, voltarei para a Ásia com amigos, onde conto passar o ano na Malásia e na Indonésia.
Mas cada coisa a seu tempo.
O próximo passo é a Turquia. Amanhã lá vou eu.
E por aqui, no blog: vamos acompanhar as voltas, sejam as do costume como as nem-por-isso; e vamos também reviver alguns momentos deste querido mês de Agosto em Portugal. Está prometido um texto com os dias na Serra da Estrela - e não está esquecido. Muito bem breve!
Até já :)
20/08/2014
UMA "PRINCIPESCA" COINCIDÊNCIA
Até parece de propósito.
Depois de me ter sido oferecido um dos exemplares mais originais da minha colecção de "Principezinhos", e de hoje de manhã ter iniciado a partilha no facebook de um álbum com as várias edições que tenho... vim a Lisboa e no metro dei de caras com um rapaz a ler o livro.
E não era uma edição qualquer.
O miúdo vinha a ler uma edição em inglês, tamanho de bolso, com as páginas pintadas de dourado e um marcador em tecido vermelho. É uma edição especial que também tenho - mas não me lembro onde comprei, ou quando... e não tenho qualquer nota escrita no livro.
Mas fica o momento.
Abordei o rapaz e disse-lhe que fazia colecção de várias edições do livro, ele ficou entusiasmado e acabei por lhe mostrar a tradução da Arábia Saudita que me foi oferecida há dois dias, e que trazia na mochila.
Pouco depois, cada um seguiu o seu caminho. Mas foi, sem dúvida, um momento giro - e bem no timming certo :)
Depois de me ter sido oferecido um dos exemplares mais originais da minha colecção de "Principezinhos", e de hoje de manhã ter iniciado a partilha no facebook de um álbum com as várias edições que tenho... vim a Lisboa e no metro dei de caras com um rapaz a ler o livro.
E não era uma edição qualquer.
Mas fica o momento.
Abordei o rapaz e disse-lhe que fazia colecção de várias edições do livro, ele ficou entusiasmado e acabei por lhe mostrar a tradução da Arábia Saudita que me foi oferecida há dois dias, e que trazia na mochila.
Pouco depois, cada um seguiu o seu caminho. Mas foi, sem dúvida, um momento giro - e bem no timming certo :)
BOM DIA... GOOOOLO!
Futebol nem sei bem porquê, mas apeteceu-me porque as cores são fortes e é mais uma lembrança dos dias passados na Serra da Estrela. Eu sei que prometi um texto e ainda não cumpri, mas ando às voltas com ideias e palavras... a seu tempo publico aqui qualquer coisa.
De qualquer forma, passem no facebook porque hoje há álbum de fotografias novo!
19/08/2014
SAUDADES
Que fenómeno estranho e ao mesmo tempo bonito: ainda agora me vim embora e já tenho saudades da Serra. Sinto falta da luz e do Silêncio, da água gelada e dos ritmos lânguidos do Verão.
Tenho de organizar ideias e "desabafar" aqui, só entre nós. Vou tentar ser rápido, e enquanto não tenho um texto pronto fica esta foto :)
Tenho de organizar ideias e "desabafar" aqui, só entre nós. Vou tentar ser rápido, e enquanto não tenho um texto pronto fica esta foto :)
MAIS UM PARA A COLECÇÃO
Estou de volta! E que belas mini-férias foram estes dias passados na Serra da Estrela, sem rede de telefone nem internet, longe das solicitações do mundo e da vida, a respirar aquele ar de Verão fresco e de festa.
Cheguei ontem à noite a Lisboa e fui jantar com duas amigas, a Ana e a Filipa. Um jantar surreal, numa esquina de um Bairro Alto apinhado de turistas e curiosos. E surreal porque: a Ana fez-se acompanhar pela sua fiel companheira Luna, uma cadela xau-xau de língua roxa - literalmente de fazer parar o trânsito.
Inacreditável: nem a Ana tinha visto algo assim. As pessoas paravam, vinham dar festas, perguntavam pelo nome e se podiam tocar fotografias. Que fenómeno!
Mas este post que hoje partilho - e que retoma a actividade do blog depois de alguns dias sem escrever - é muito mais do que a descrição do jantar e da boa companhia. Este post celebra mais uma edição do "Principezinho" acrescentada à colecção. Foi um presente que a Ana me trouxe da Arábia Saudita, onde vive.
Quem é o sortudo, quem é?
E já que "falamos" em Principezinhos... aproveitei esta ocasião para começar a "pôr em ordem" a minha colecção de edições do livro. Fotografei-os quase todos, "inventariei" as várias proveniências e datas em que os comprei - e vou fazer um álbum no facebook do fuidarumavolta. Assim fico com a colecção mais organizada.
Eis alguns exemplares interessantes:
^ Bangkok (em tailandês)
^ Buenos Aires (em castelhano)
^ Calcutá (em inglês)
^ Hanoi (em vietnamita)
^ Hong Kong (em inglês)
^ Moscovo (em russo)
^ Paris (em francês)
^ Pequim (em mandarim)
^ Phnom Penh (em khmer)
^ Cusco (em quechua)
E há muito mais. Estejam atentos ao facebook, que hoje ou amanhã publico uma "catrefada" deles.
Cheguei ontem à noite a Lisboa e fui jantar com duas amigas, a Ana e a Filipa. Um jantar surreal, numa esquina de um Bairro Alto apinhado de turistas e curiosos. E surreal porque: a Ana fez-se acompanhar pela sua fiel companheira Luna, uma cadela xau-xau de língua roxa - literalmente de fazer parar o trânsito.
Inacreditável: nem a Ana tinha visto algo assim. As pessoas paravam, vinham dar festas, perguntavam pelo nome e se podiam tocar fotografias. Que fenómeno!
Mas este post que hoje partilho - e que retoma a actividade do blog depois de alguns dias sem escrever - é muito mais do que a descrição do jantar e da boa companhia. Este post celebra mais uma edição do "Principezinho" acrescentada à colecção. Foi um presente que a Ana me trouxe da Arábia Saudita, onde vive.
Quem é o sortudo, quem é?
Eis alguns exemplares interessantes:
E há muito mais. Estejam atentos ao facebook, que hoje ou amanhã publico uma "catrefada" deles.
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