HÁ FINS-DE-SEMANA ASSIM:

Este que agora acabou, por exemplo.

Começou na sexta-feira ao fim da tarde, com os anos do meu sobrinho Xavier numa quinta nos arredores de Sintra cheia de cavalos, vacas, coelhos e cabras. Ainda com as mãos a cheirar a campo, segui directo para Lisboa, para o jantar de umas amigas que estão prestes a lançar-se numa aventura pelo mundo fora, onde contam com a ajuda dos amigos, e dos amigos dos amigos, e dos amigos dos amigos dos amigos... e por aí fora. É uma viagem feita de sorrisos e encontros - em que vou ter o privilégio de "participar", pois estamos a planear cruzar caminhos uma ou outra vez, por essa estrada fora, inshallah.

No sábado de manhã fiz-me à estrada com alguns amigos de sempre, para uma espécie de peregrinação anual à Comporta. O dia inteiro com os pés na areia, a noite num restaurante de pescadores com muito marisco, vinho e bagaço, entre gargalhadas, conversa e música. Numa televisão anunciavam-se os nomes de sete praias-maravilha. Não dei muita atenção, mas fiquei curioso.

No domingo juntei-me a outro grupo e viajámos na direcção contrária, rumo a Peniche. Tinha sido desafiado por alguns aventureiros da Indochina para me juntar a eles num passeio às Berlengas. A companhia agradava-me, o programa também - e porque não? Que belo passeio. Nunca tinha ido às Berlengas. O mar estava parado. O céu nublado, ao princípio do dia, mas depois abriu e fez-se uma tarde maravilhosa. O peixe delicioso. As gaivotas. O forte e o caminho para o forte. O passeio de barco pelas grutas a ouvir um pescador falar mal dos biólogos. E depois demos boleia a um biólogo, "mas este não faz mal, que este bebe uns copos comigo e é porreiro".

Eu, que nem sou muito dado a grandes passeios ;) cheguei a casa mais morto que vivo. Já não estou habituado a estas andanças, eheh. Dormi muitas horas seguidas e só agora vou dar uma vista de olhos à máquina fotográfica. Prometo que depois partilho aqui qualquer coisa.