03/03/2014

UM SONHO


Não é costume descrever aqui os meus sonhos... mas quem me conhece sabe que me lembro ao pormenor de muitos - e normalmente são "uma autêntica viagem".

Assim, e porque este blog é essencialmente sobre viagens, cá vai:

Este fim-de-semana sonhei que estava numa espécie de triciclo supersónico, a descer a costa oriental americana com um dos meus primos, a caminho de Miami. Ele acelerava e eu travava - mas os travões não funcionavam muito bem. Depois de algumas peripécias na estrada e uma paragem em casa da minha mãe (na Praia das Maçãs), voltei de Miami para Lisboa, de avião, e quando cheguei alguns amigos perguntaram-me porque tinha demorado tanto tempo a voltar da Indochina para Portugal, e eu contei-lhes que tinha "ido num instante" a Miami, visitar o meu amigo Manel. Mas ninguém acreditava em mim.

Depois, já nem sei se era o mesmo sonho ou outro, mas vi-me transportado para a Madeira, onde estava a fazer trekking com um amigo de Lisboa, nuns trilhos muito apertados que atravessavam aldeias. Ele estava aflito para ir à casa-de-banho e só depois de eu insistir muito é que foi "fazer" ao pé de uma árvore, enquanto eu esperava junto a umas cabanas de madeira e palha, como aquelas que se encontram junto à estrada que liga Vientiane a Luang Prabang, no Laos. Entretanto vi numa dessas cabanas uns talheres muito giros, em inox, e guardei alguns garfos e facas comigo. Mas quando arrancámos para o nosso passeio outra vez, arrependi-me de os ter trazido comigo e fiquei cheio de remorsos. Então pedi ao meu amigo para voltarmos às aldeias, para devolver os talheres, mas estávamos tão longe - estávamos em Sintra! - e já não sabíamos o caminho de volta. A estrada agora dava acesso a uns muros e telhados, e tivemos de encontrar a saída saltando de muro em muro.

Entretanto fomos parar a uma carruagem de comboio. Parámos no Rossio e o meu amigo saiu a correr, e eu atrás dele. Mas ele ia muito rápido, eu não percebia o porquê de tanta pressa e se ao princípio tentei acompanhá-lo, a certa altura desisti e abrandei. Encontrei-o à porta do metro, à minha espera, como se não fosse nada.

Quando acordei, estava em Saigão.

4 comentários:

Clara Amorim disse...

Que tantas viagens num sonho só!!!

Lv disse...

Isso é o que se chama rapidez, para lá e para cá num instante, ainda bem que fizeste uma paragem na Praia das Maçãs para ver a tua mãezinha :)

Joana Fragoso disse...

que correria.....

Joana Fragoso disse...

que correria.....