Hoje aconteceu-me uma coisa extraordinária - duas vezes!
Levei o grupo para um passeio de elefante na floresta, aqui ao pé de Luang Prabang, naquele que é o programa que fecha a viagem da Indochina. E que final. Hoje não foi excepção: toda a gente adorou o passeio, principalmente o banho no rio, sentados "a pelo", numa comunhão entre Homem e Animal única. É uma experiência inesquecível.
Mas voltemos ao que me aconteceu.
Hoje fiquei só a ver os outros a passear - não montei nenhum elefante, nem para o banho. E logo ao início, quando o grupo desapareceu por entre a selva para a primeira hora de passeio, sentei-me debaixo de uma árvore a ver as fotos que tinha guardadas no telefone.
Passaram-se cinco, dez, quinze minutos e eis que aparece um grupo de quatro elefantes, todos com gente em cima, já de regresso de um passeio. Reparei que, neste grupo, vinha o elefante que eu já montara várias vezes, e cujo mahout (treinador) já me conhece e gosta de ficar à conversa, a fumar e a jogar damas, quando temos tempo. O elefante chama-se Ramsen, o mahout Lai.
Levantei-me para ir lá dizer um "olá", o Lai viu-me e acenou, eu acenei enquanto me aproximava, e não é que o elefante, ao ver-me também, esticou a tromba na minha direcção... e não a voltou a enrolar enquanto eu não lhe dei um belo aperto! :)
Falei também a Lai e enquanto se dirigiram à plataforma onde as pessoas desmontam, eu fiquei à conversa com a senhora que trata das marcações. Entretanto, o lai foi "arrumar" o Ramsen, deu-lhe comida e quando já estavam menos ocupados, fui ter com eles outra vez.
E outra vez, ao ver-me, o simpático do elefante esticou a tromba na minha direcção. E só quando lhe dei uma abraço é que acalmou.
"He remember you", diz o Lai no seu inglês da selva.
Hoje não tirei fotografias com o Ramsen, mas ficam alguns momentos da última vez que tínhamos estado juntos - em Abril.
Levei o grupo para um passeio de elefante na floresta, aqui ao pé de Luang Prabang, naquele que é o programa que fecha a viagem da Indochina. E que final. Hoje não foi excepção: toda a gente adorou o passeio, principalmente o banho no rio, sentados "a pelo", numa comunhão entre Homem e Animal única. É uma experiência inesquecível.
Mas voltemos ao que me aconteceu.
Hoje fiquei só a ver os outros a passear - não montei nenhum elefante, nem para o banho. E logo ao início, quando o grupo desapareceu por entre a selva para a primeira hora de passeio, sentei-me debaixo de uma árvore a ver as fotos que tinha guardadas no telefone.
Passaram-se cinco, dez, quinze minutos e eis que aparece um grupo de quatro elefantes, todos com gente em cima, já de regresso de um passeio. Reparei que, neste grupo, vinha o elefante que eu já montara várias vezes, e cujo mahout (treinador) já me conhece e gosta de ficar à conversa, a fumar e a jogar damas, quando temos tempo. O elefante chama-se Ramsen, o mahout Lai.
Levantei-me para ir lá dizer um "olá", o Lai viu-me e acenou, eu acenei enquanto me aproximava, e não é que o elefante, ao ver-me também, esticou a tromba na minha direcção... e não a voltou a enrolar enquanto eu não lhe dei um belo aperto! :)
Falei também a Lai e enquanto se dirigiram à plataforma onde as pessoas desmontam, eu fiquei à conversa com a senhora que trata das marcações. Entretanto, o lai foi "arrumar" o Ramsen, deu-lhe comida e quando já estavam menos ocupados, fui ter com eles outra vez.
E outra vez, ao ver-me, o simpático do elefante esticou a tromba na minha direcção. E só quando lhe dei uma abraço é que acalmou.
"He remember you", diz o Lai no seu inglês da selva.
Hoje não tirei fotografias com o Ramsen, mas ficam alguns momentos da última vez que tínhamos estado juntos - em Abril.
8 comentários:
Está mais que visto, Jorge!
Por essas bandas, o elefante é mesmo o melhor amigo do homem... Ou será só do JV???
Fantástico.
De facto extraordinário
Mas quem é que se esquece de ti???!!!
Em Janeiro vamos conhecer esse teu novo amigo? Adoro elefantes! Beijinhos
Há amigos que realmente nunca nos esquecem, especialmente aqueles que não falam! Abraços
Por algum motivo se costuma dizer que alguém "tem memória de elefante"quando a sua memória é "bem viva" .... pelos vistos é mesmo verdade.... Um beijinho Jorge
Jorge
comovi-me com essas imagens tão enternecedoras.
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