31/01/2011

UMA VOLTA NO PARQUE

Atrás das Petronas Towers há um parque muito simpático, onde se consegue respirar um bocadinho de calma, no meio do caos que é o Surya KLCC - o centro comercial que fica mesmo por baixo das torres.

Um destes dias estava a passear com uns amigos, a testar a minha nova "machine", quando dou com um parque infantil que me pareceu interessante.

Fica uma amostra.

E para o resto desta semana, mais fotos belos dias na Malásia, já em contagem decrescente para mais uma edição da Indochina, com 10 aventureiros nomad.










26/01/2011

PETRONAS TWIN TOWERS



Aproveitando o facto de estar esta semana na Malásia, hoje partilho algumas fotos do ex-líbris de Kuala Lumpur.

As Torres Petronas foram as torres mais altas do mundo, desde a sua inauguração, em 1998, até 2004 - data da inauguração do arranha-céus Taipei 101.










Com 88 andares, as Torres Petronas foram desenhadas pelos arquitectos argentinos César Pelli e Djay Cerico - e construídas em 7 anos.

Uma construção absolutamente impressionante.





24/01/2011

E PARA TERMINAR EM GRANDE...

Estou de volta à Malásia, depois de um mês intenso (e frio) em Portugal.

A viagem foi uma verdadeira odisseia. Segue uma breve descrição das últimas horas no "Rectângulo":

Na quinta-feira fui jantar e acabei a "dar um pézinho de dança" no Lux. Dormi 3 horas e passei uma sexta-feira a interpretar a expressão popular "noites alegres, manhãs tristes" - a correr entre malas feitas e desfeitas, maternidade, embaixada da Índia, o atelier do Ed, compras de última hora, e refazer a mala outra vez... tudo a tempo de apanhar o Inter-Cidades para o Porto.

Sexta-feira, nove da noite. O Inter-Cidades parte para "cima" e apesar de me apetecer dormir, tinha contas e alguns textos para acabar, queria deixar tudo pronto com a nomad, antes de ir embora. Cheguei a Gaia e tinha o Pedro Gonçalves e o Filipe Morato Gomes à espera, seguimos directos para as Galerias de Paris... porque o Tiago Costa ia para o aeroporto de Sá Carneiro às cinco e meia da manhã, e "não vale a pena dormirmos, vamos directos da noite".

Tou feito. Apetece-me um copo com eles... mas tou feito. ;)

Copo aqui, copo ali, acabámos mesmo por voltar para casa mas por pouco tempo, lá fomos nós para o aeroporto, e às nove da manhã de sábado saiu o meu voo BulhãoAir para Londres. Desculpem... não é o Bulhão, é a Ryan.

(Confesso que pela primeira vez na vida não me senti incomodado com a peixeirada do costume... mas ia tão anestesiado de cansaço, que foi só pôr uma venda nos olhos e ligar o ipod, e adormeci ferrado até aterrar.)

Stansted... sábado... meio dia. Acabei de aterrar. O chinfrim do costume, "mais um voo que chega a horas!", quem me dera ter chegado atrasado, esperam-me dez horas no aeroporto.

Stansted... sábado... dez da noite. Acabei de partir. A pinta do costume, para provar que lowcost não rima necessariamente com fraca qualidade de serviço.

Mas o que eu não esperava era ficar literalmente entalado entre as versões humanas das Petronas Towers. Que filme... 13 horas em meio-incómodo: às vezes abstraído a ler; outras já irritado com o chinês do lado esquerdo, que tinha uma espécie de convulsões na perna direita, dando-me pontapés enquanto dormia; ou pura e simplesmente adormecia ferrado um par de horas, a minha salvação foi estar tão cansado, mas depois tinha de me levantar para o outro ir à casa-de-banho... enfim...

Domingo. Oito da noite. Aeroporto LCCT. Cheguei à Malásia. Sou o verdadeiro Farrapo Humano.

Saí do aeroporto "low cost" de Kuala Lumpur e apanhei autocarro para a KL Sentral, não tive paciência para ir de LRT e chamei um taxi para ir para o hotel. Ainda andei às voltas meio perdido, era um hotel novo, mas a Paz chegou através de um sorriso bem português, a minha amiga Marta Rebelo esperava-me há 3 horas na Malásia, para uma semana que se espera de descanso-descanso-descanso.

Fomos jantar e reservar os bilhetes para Langkawi, o meu amigo Zam apareceu no facebook e às duas da manhã estávamos a ir ter com ele e outro amigo para ir "beber um copo".

"Copo de quê?", perguntou-me logo.

"Sei lá. Qualquer coisa, não interessa."

"Mas eu sou muçulmano, não bebo álcool."

Lá expliquei que beber um copo era só uma maneira de dizer as coisas, e acabámos os 4 em Ampang Hill a beber Coca-Cola e a comer uma pasta de peixe enrolada em folhas de bambu... com uma vista divinal sobre a cidade.




Kuala Lumpur... segunda-feira... cinco da manhã. A caminho do hotel ainda passámos no centro da cidade para apreciar a iluminação do tribunal (sim, isso mesmo) e quando finalmente nos deitámos eram seis da manhã.





E para terminar em grande... do corredor vinha uma música que posso jurar ser a banda sonora da Cerimónia de Encerramento dos Jogos olímpicos de Pequim. :)

20/01/2011

CRISTIANOS RONALDOS #05



Continuamos na Birmânia. Estas fotos foram tiradas em Yangon, a um jornal chamado "90:00 Minutes". A primeira, vá-se lá saber o que diz, é do menino d'ouro. A segunda é novidade aqui no blog, mas porque não alargar esta categoria a outras estrelas?

Senhoras e senhores, pela primeira vez no fuidarumavolta, The Special One.

19/01/2011

THANAKHA



É um protector solar? É um cosmético? É um elixir da juventude?

Sim! É tudo isso e muito mais!

Senhoras e senhores, apresento-vos... Thanakha! Uma tradição que desafia o avanço do Tempo, da Tecnologia, das Modas... e até das novas colecções da Sephora.

A prática de aplicar Thanakha está fortemente enraizada nas aldeias birmanesas. Além de servir como cosmético, esta pasta amarela é vulgarmente utilizada para refrescar a pele e protegê-la do sol.

A palavra Thanakha tanto significa “cosmético para embelezar a cara” como “agente de limpeza”. As mulheres do campo usam-no como protector solar; e aquelas que acabaram de dar à luz, aplicam-no misturado com açafrão em pó, para dar à pele um aspecto dourado.

O Thanakha é aplicado logo após o banho por mulheres, crianças e rapazes; e, ao contrário dos cosméticos usados no Ocidente, mantém-se fresco e com um aroma muito agradável durante todo o dia, mesmo no clima tropical em que vive a Birmânia.

E uma última curiosidade: nos tempos antigos, a família real mandava misturar ouro em pó no Thanakha que usavam, para manterem sempre um “look dourado”.


















18/01/2011

BUDAS HÁ MUITOS!



Apesar de ter viajado antes em vários “países budistas”, fiquei fascinado com a variedade de templos, mosteiros e pagodas que “salpicam” a paisagem do Myanmar (o actual nome oficial da Birmânia).

E onde há templos budistas, há Budas.

















As fotos que publico hoje são só alguns exemplos do riquíssimo património religioso do país. Budas grandes e pequenos, sentados, em pé ou deitados, pintados a ouro, pintados de branco e preto e tantas outras cores.





Segundo o blog da Associação Budismo Theravada, “o Budismo em Myanmar (…) desperta na população um sentimento talvez ainda mais forte que na Tailândia, pois a religião é vivida mais intensamente e é dispendido mais tempo nos templos. A tradição do autodesenvolvimento através da meditação só atrai uma pequena parte dos monges e da população em geral. O resto do panorama da prática budista é vivido através de rituais, de cerimoniais, do estudo escolástico ou da intervenção social.”















(Há estátuas tão grandes que os templos que as albergam foram construídos depois das próprias. Algumas são mesmo muito claustrofóbicas.)





Só por curiosidade: dos 60 milhões de pessoas que vivem no Myanmar, cerca de 87% professam o Budismo Theravada.


17/01/2011

VAI UM GOLINHO?



Continuamos na Birmânia, esta semana. Hoje "apresento" uma das imagens de marca do país: enormes potes de barro (às vezes de plástico ou alumínio), com uma pequena torneira à frente; e em cima uma caneca acorrentada. Uns mais decorados, outros mais modestos, mas todos cheios de água.

A ideia é muito simples: quem tem sede, pode beber.

Nas bermas das estradas, em esquinas de prédios, a meio de caminhos rurais - por todo o lado, em todo o país, a paisagem está permanentemente "decorada" com estes "bebedouros" mais ou menos portáteis. Que delícia.

14/01/2011

OS DESEJOS DO POVO

Logo à chegada a Yangon, enquanto fazia o check-in no hotel, deparei com um jornal em cima de uma mesa. Decidi dar uma espreitadela e foi isto que encontrei:



Paz, estabilidade, progresso...e já agora, limpar o sebo aos que incitam ao desassossego e violência. Se ainda havia dúvidas acerca do que é estar num país controlado por uma junta militar, acabaram-se logo.

13/01/2011

ERA UMA ESTÁTUA DE BUDA, SFF

O Bairro dos Artesãos, em Mandalay, fica numa rua perto do templo Mahamuni Paya, um dos mais famosos em toda a Birmânia. O bairro é pouco mais que uma rua - mas uma rua cheia de lojas onde se vendem estátuas de Buda, em todos os tamanhos e posições possíveis. Budas sentados, budas em pé, budas deitados e aposto que, a troco de um extra, até budas a fazer o pino fazem.

Famosa pelo seu artesanato, Mandalay é uma paragem obrigatória em qualquer viagem à Birmânia. Passei aqui dois dias em Setembro, antes de seguir para Bagan. Gostava de ter ficado mais.











É uma experiência única, caminhar ao longo da estrada, enquanto passam camiões cheios de mercadoria. Nas bermas, famílias inteiras dedicam-se a este trabalho árduo. Com toda a paciência e engenho, esculpem pacatamente enormes blocos de pedra, pintam-nos e se for preciso até os embrulham – só falta mesmo o pregão tipo peixeira do Bolhão. Mas não: os únicos sons que se ouvem são os das máquinas e dos martelos a trabalhar a pedra, os carros que passam, de vez em quando um rádio a pilhas a tocar o último êxito de Lady Gaga, em versão acústica e cantada em birmanês.