31/10/2011

ESTA SEMANA, TUDO É POSSÍVEL


Hoje nasce a pessoa número 7 biliões - na Índia, dizem os indianos. Esta é uma das notícias com que começa a semana do Tudo é Possível.

Cheguei finalmente a Delhi e o arranque da viagem promete. Ao longo desta primeira semana, vou ser turista e passear pela cidade, visitar bazares, conhecer monumentos e pessoas e histórias. Vamos ter cabras vestidas de gente, muito trânsito, hippies e até um restaurante que vem do tempo dos imperadores mughal. Ah! E uma caganeira. A verdadeira, irresistível e inevitável delhi belly.














A não perder, em www.tudoepossivel.org

26/10/2011

TUDO É POSS!VEL

Destas cores se fazem o meu novo site. Sejam bem-vindos ao www.tudoepossivel.org



















19/10/2011

+ 50 ATÉ AOS 50 (400º post)

Se não contar com alguns passeios familiares de infância e as pseudo-viagens-de-finalistas do liceu, posso afirmar que comecei realmente a viajar aos 19-20 anos. Completei agora 35... o que, fazendo as contas, dá 15 anos de maravilhosas experiências pelo mundo fora.

Algumas viagens marcaram mais que outras, como é natural. O primeiro Interrail, a primeira vez na Ásia (Tailândia), a minha meia-volta ao mundo, a eterna descoberta-redescoberta da Índia, o "até onde vais com 1000 euros", a Indochina com a nomad... o meu processo de crescimento foi influenciado pela geografia, pelos encontros - e também pelos desencontros.

Perguntam-me frequentemente qual é o meu país favorito - e se a resposta pode parecer óbvia aos que melhor me conhecem, a experiência tem-me revelado que favoritismos são relativos... os lugares onde passo mais tempo, onde regresso, onde crio laços - esses tornam-se os meus preferidos. Da Índia à Turquia, de Marrocos ao Vietname e Malásia, as voltas-que-a-vida-deu permitem-me chamar "casa" a muitos sítios. E fico feliz por isso.

Mas voltando ao tema principal, porque este não é um texto de filosofias ou geografias - este é um texto de matemáticas.

Em primeiro lugar: este é o 400º post deste blog. Só por isso: parabéns!

Em segundo lugar: há muito pouco tempo, a aplicação do facebook "Cities I've visited" informou-me que a China foi o 50º país que visitei. Para ser sincero, não os contei pessoalmente - lembro-me de fazer uma lista há uns anos, ainda ia em trinta e tal, mas depois descuidei-me, perdi-a e agora fio-me no que diz o fb. Um dia destes confirmo. :)

Mas vamos às contas. Este é, como já disse, um texto de matemáticas. E eu descobri, sem querer, um trocadilho de números muito interessante: em 15 anos de andarilho, completei 50 países visitados. E daqui a 15 anos, completo 50 de idade.

Não sou propriamente o género de coleccionar carimbos no passaporte (ou não estaria constantemente a voltar aos mesmos lugares). Não sou de "fazer cruzinhas", passar a correr num país só para dizer que "lá fui". Mas a verdade é que gosto de números redondos. Gosto de símbolos. Gosto de fazer coincidir. E com estes números a assombrar-me os sonhos nos últimos dias, surgiu-me a seguinte ideia:

Se fui a 50 países nos últimos 15 anos, será que consigo ir a mais 50 nos próximos 15? Ou seja: até completar 50 anos?

Não é uma Missão. Não é um Objectivo. Tenho coisas bem mais interessantes-importantes com que me preocupar, felizmente. Vem aí o "Tudo é Possível", novos desafios com a nomad, projectos próprios - chamemos-lhe, então... um desafio. Isso. Gosto de desafios. Visitar mais 50 países até aos 50 anos.

Não vai ocupar muito o meu tempo, não vai ser uma preocupação, muito menos uma meta. Voltamos a falar sobre esta questão em 2026. :)

18/10/2011

À CONVERSA (NA FNAC)










É com um sorriso grande que vos desafio a virem à FNAC do CC Colombo, no próximo dia 27 de Outubro, pelas 21:30, para a apresentação oficial do TUDO É POSS!VEL, a minha próxima viagem-projecto.

Por enquanto podem ir espreitando o site, www.tudoepossivel.org .

Entretanto, amanhã vou publicar o 400º post deste blog. Para comemorar este número tão redondo, preparei um pequeno texto à volta de alguns números que me têm "assombrado" nas últimas semanas. ;)

Até amanhã!

17/10/2011

AFINAR A BÚSSOLA


Chegou ao fim o Transiberiano - mas felizmente sou pouco amigo de estar parado e estou prestes a lançar-me noutros desafios. Nem tempo tive de respirar, estas últimas semanas. Depois das aventuras em Pequim, dei um salto a Xangai e outro a Kuala Lumpur, já em rota para o país que me vai ocupar (e muito!) nos próximos meses.

Rápido balanço do que agora acaba:

Foi, sem dúvida, uma experiência única. Não só por representar a concretização de um sonho (fazer essa viagem mítica que é o transiberiano) como porque tive a oportunidade de experimentar novos países e novas culturas. Nos últimos anos tenho andado tão ocupado entre as viagens com a nomad e a preparação do "Tudo é Poss!vel", que praticamente não me aventurei em territórios novos.

Ao fazer o Transiberiano, pude conhecer mais a fundo a Rússia (onde já estivera em 2003, mas apenas nas duas principais cidades) como ganhar alguns carimbos novos no passaporte. E se a Mongólia foi a surpresa que já esperava... a China, vá-se lá saber porquê, contrariou algumas das ideias-feitas que tinha. Quero muito - muito mesmo - ter tempo para aprofundar mais este país enorme e com uma cultura tão diferente e rica.

Mas continuando o balanço do Transiberiano:

Fiz, gostei, repetirei com gosto a experiência, e estão todos convidados para se juntarem na próxima aventura. Muito em breve, a nomad vai anunciar algumas novidades relativas a isso mesmo. :)

Quanto ao que aí vem:

A Índia é uma paixão antiga, assumidíssima, é uma relação amorosa que promete durar, e durar, e durar... por muito atribulada que se revele, às vezes.

Depois de quase uma década a viajar no subcontinente, lanço-me agora num projecto de viagem inédito. A partir da próxima semana, o Tudo é Poss!vel vai partilhar uma viagem que são muitas viagens. Uma aventura que ultrapassa dimensões: vários tempos, tantos lugares, muitas pessoas.

Durante 5 meses, vou - vamos! - viajar pela Índia. Dos Himalaias às praias tropicais do Kerala, passando pelo Deserto do Rajastão, o Taj Mahal, as igrejas de Goa e muitas ruínas, templos, gente, música, trânsito, vacas... e ainda mais vacas.

Vamos conhecer tradições e contradições. Insólitos. Peripécias. Histórias de vida. Apontamentos culturais. Vamos mergulhar a fundo neste país que é uma experiência, que é um grito com mil ecos, um fogo-de-artificio de sensações.

Ou seja: a partir de 24 de Outubro, Tudo é Poss!vel.

Mas até lá: continuem a passar por aqui. O Transiberiano ainda mexe. :)






14/10/2011

BEIJING BY NIGHT






















Sim: fomos perseguidos por um condutor de riquexó. Não foi um momento feliz. De taco de basebol (de metal) na mão, queria roubar-nos e nós fugimos, a pedir ajuda às pessoas que encontrávamos na rua, a apontar para o homem e a dizer "help, help".

Mas felizmente foi um momento misturado em tantos outros - e a noite de Pequim, em geral, é colorida e pareceu-me segura.

Ficam algumas fotos tiradas nas várias noites passadas na cidade.













QUE 3!















Os dias passados com a Nina e o Pascal foram, de facto, alguns dos mais divertidos desta viagem. Das longas horas passadas à conversa no comboio de Ulaanbaatar para Pequim à intensa caminhada na Grande Muralha... das surpreendentes refeições aos passeios pela capital chinesa... passando por muitas gargalhadas, cusquices, corte e costura... e até uma fuga imprópria para cardíacos, à noite, com um chinês de taco de basebol na mão a querer atacar-nos - uff!, no mínimo... intenso.

A cumplicidade que se gerou entre os três tem imagem de marca e tudo. Já não me lembro a que propósito, mas inventámos uma pose e repetimo-la quase à exaustão, sempre que tirávamos fotografias.

Da Praça de Tiananmen à Cidade Proibida, da Grande Muralha ao Palácio de Verão - até na auto-estrada onde fomos largados: que 3!