28/09/2015

AONDE É QUE EU IA?

Estava em Çanakkale, da última vez que escrevi alguma coisa no blog, há uma semana atrás. Tinha acabado a viagem com o grupo da Nomad, pisei cocó de cão, fiquei "trancado" do lado de fora da guesthouse... e fui para a praia.

Fui para Assos, ou Berhamkale, sinceramente ao fim de uma semana acabei por nunca perceber qual-é-qual, parece que depende se falamos da parte-de-cima junto às ruínas greco-romanas e a uma terrinha do género de Óbidos... ou se queremos mencionar a parte-de-baixo, junto ao mar e com vista sobre a Grécia, onde fica o antigo porto romano e umas casinhas recuperadas, que hoje são hotéis de charme e restaurantes de peixe.

Eu fiquei na parte-de-baixo, teoricamente ia dormir numa tenda mas na primeira noite choveu e mudaram-nos para um bungalow. E apesar do tempo depois ter ficado maravilhoao, acabámos por ficar no bungalow o resto da semana.

Estes dias passados em Assos foram de descanso puro: pouco mais fiz que mergulhar nas águas transparentes e cristalinas do Mar Egeu, deitar-me a apanhar sol, comer peixinho grelhado com legumes e saladas, beber chá turco e raki. Que paz.





Mas... e há sempre um "mas".

Estes pacatos dias tiveram um lado mais triste também, sob a forma de um tema que foi transversal a todas as conversas e debates, e que esteve presente a olho nú: os refugiados sírios.

Esta zona onde fiquei está muito perto da Grécia, é mesmo um dos pontos com menos distância. Ou seja: todos os dias vi sair botes apinhados de refugiados... que seguiam na direcção da Europa. Tudo muito perto, e todos os dias um acontecimento novo. Ou seja: nos próximos posts, hoje à tarde e nos dias que se seguem, vou abordar este assunto mais concretamente.

1 comentário:

Clara Amorim disse...

Muito pertinente, também... Claro!