Este ano que agora acaba foi, definitivamente, fértil em estradas. E se as roadtrips de mota que fiz em Flores e na Sumatra Ocidental foram memoráveis, o que dizer da semana que passei com a minha mãe na Islândia.
Esta era uma viagem programada há algum tempo. Era para ter acontecido em 2016 e foi cancelada - e este ano cheguei a temer por novo adiamento... mas aconteceu. Alugámos um carro durante uma semana (quem me dera ter tido mais tempo!) e partimos à descoberta deste país onde eu nunca tinha estado.
Concentrámo-nos no sul: descobrimos glaciares e cascatas, passeámos em praias vulcânicas e explorámos aldeias vikings... que paisagens, que país! Simplesmente deslumbrante.
Soube a pouco. E espero voltar um dia:
31/12/2017
27/12/2017
O MELHOR DE 2017 - SUMATRA
O espectacular mês que passei na Indonésia em Abril (em Bali, Flores e Lombok) foi, de certa forma, a consequência inesperada de uma semana que passei em Sumatra, logo em Janeiro.
Não foi uma viagem planeada. Fui ter com o meu primo Pedro a Kuala Lumpur e, com uma semana para fazer alguma coisa, sentámo-nos a comparar voos (tinham de ser baratos e rápidos) com previsões meteorológicas (queríamos fugir à chuva).
Acabámos por voar para Padang, na Sumatra Ocidental. E talvez porque não tínhamos quaisquer expectativas com esta parte da Indonésia, fomos surpreendidos com uma semana colorida e intensa qb.
Alugámos motas e, depois de uma volta rápida até às praias, aventurámo-nos numa "road trip" para explorar o interior. Aquilo que descobrimos... acho que vou deixar as fotografias falar. Muito, muito bom!
Não foi uma viagem planeada. Fui ter com o meu primo Pedro a Kuala Lumpur e, com uma semana para fazer alguma coisa, sentámo-nos a comparar voos (tinham de ser baratos e rápidos) com previsões meteorológicas (queríamos fugir à chuva).
Acabámos por voar para Padang, na Sumatra Ocidental. E talvez porque não tínhamos quaisquer expectativas com esta parte da Indonésia, fomos surpreendidos com uma semana colorida e intensa qb.
Alugámos motas e, depois de uma volta rápida até às praias, aventurámo-nos numa "road trip" para explorar o interior. Aquilo que descobrimos... acho que vou deixar as fotografias falar. Muito, muito bom!
26/12/2017
O MELHOR DE 2017 - BALI
Antes da aventura de quinze dias em Flores, fui ter com a minha amiga Catarina a Bali e passámos uma semana juntos: primeiro nas comemorações do Nypei; depois a passear pela ilha, de mota.
Há alguns anos que tinha curiosidade em testemunhar este festival de Bali: durante um dia inteiro, esta ilha maioritariamente hindu fica em absoluto silêncio. É proibido sair à rua, fazer barulho, acender as luzes. É que, diz quem sabe/acredita, os demónios sobrevoam o céu balinense nesse dia - e por isso é preciso fazer com que a ilha pareça desabitada, para que estes percam o interesse em ficar.
O Nyepi foi, sem dúvida, uma experiência interessante: primeiro, porque na noite anterior há coloridas paradas com monstros e demónios, no meio de uma multidão ao rubro; depois, porque esse Dia do Silêncio serve para meditar e pensar na vida, fazer contas aos dias - é muito, muito zen.
Quanto ao resto da semana... só rir.
Bali não é propriamente uma novidade, para mim - mas em cima de uma mota, há sempre tanto para explorar. E, na companhia certa, pode ser memorável. Foi o caso.
Ficam alguns momentos, nesta selecção de 2017 que pretendo continuar a fazer nos próximos dias:
Há alguns anos que tinha curiosidade em testemunhar este festival de Bali: durante um dia inteiro, esta ilha maioritariamente hindu fica em absoluto silêncio. É proibido sair à rua, fazer barulho, acender as luzes. É que, diz quem sabe/acredita, os demónios sobrevoam o céu balinense nesse dia - e por isso é preciso fazer com que a ilha pareça desabitada, para que estes percam o interesse em ficar.
O Nyepi foi, sem dúvida, uma experiência interessante: primeiro, porque na noite anterior há coloridas paradas com monstros e demónios, no meio de uma multidão ao rubro; depois, porque esse Dia do Silêncio serve para meditar e pensar na vida, fazer contas aos dias - é muito, muito zen.
Quanto ao resto da semana... só rir.
Bali não é propriamente uma novidade, para mim - mas em cima de uma mota, há sempre tanto para explorar. E, na companhia certa, pode ser memorável. Foi o caso.
Ficam alguns momentos, nesta selecção de 2017 que pretendo continuar a fazer nos próximos dias:
21/12/2017
O MELHOR DE 2017 - FLORES
A aventura de duas semanas que vivi em Flores foi, sem dúvida, a experiência que mais me marcou em 2017.
Sem grandes planos, decidi passar um mês na Indonésia, em Abril. Comecei por encontrar a minha amiga Catarina, passámos uma semana juntos em Bali; e depois voei para Flores, onde passei quinze dias. A semana final passei-a em Lombok, num bungalow, a escrever o meu livro novo.
Flores!
Foram duas semanas a atravessar esta ilha maioritariamente católica, no maior país muçulmano do mundo. Fui, literalmente, de uma ponta à outra: desde Labuhan Bajo até Larantuka. Conheci o mítico Dragão de Komodo, fiz snorkeling e trekking, visitei aldeias tradicionais - nalgumas interagi com pessoas que nunca tinham visto um turista! Explorei grutas, praias e as crateras de um vulcão espectacular com lagoas coloridas. E, no final, assisti/participei na impressionante celebração da Semana Santa, um evento imperdível que, entre outras coisas, inclui uma procissão de barco, no mar!
Inacreditável.
E porque todas as palavras são poucas, deixa-me partilhar algumas imagens destas duas semanas em Flores:
Sem grandes planos, decidi passar um mês na Indonésia, em Abril. Comecei por encontrar a minha amiga Catarina, passámos uma semana juntos em Bali; e depois voei para Flores, onde passei quinze dias. A semana final passei-a em Lombok, num bungalow, a escrever o meu livro novo.
Flores!
Foram duas semanas a atravessar esta ilha maioritariamente católica, no maior país muçulmano do mundo. Fui, literalmente, de uma ponta à outra: desde Labuhan Bajo até Larantuka. Conheci o mítico Dragão de Komodo, fiz snorkeling e trekking, visitei aldeias tradicionais - nalgumas interagi com pessoas que nunca tinham visto um turista! Explorei grutas, praias e as crateras de um vulcão espectacular com lagoas coloridas. E, no final, assisti/participei na impressionante celebração da Semana Santa, um evento imperdível que, entre outras coisas, inclui uma procissão de barco, no mar!
Inacreditável.
E porque todas as palavras são poucas, deixa-me partilhar algumas imagens destas duas semanas em Flores:
O MELHOR DE 2017
Eu sei que o blog não transmitiu, em 2017, esta imagem - mas o meu ano foi especialmente intenso nas voltas do costume, em aventuras novas e emocionantes encontros, algumas novidades e muitas surpresas.
Por um lado, mantive a "rotina" dos grupos da Nomad, que acompanho na Birmânia, Vietname, Cambodja e Laos. Foram várias as voltas que dei por estas bandas (quase metade do ano, feitas as contas!), pelo que também aproveitei para explorar alguns novos recantos: Sapa, no Vietname; Ngapali, na Birmânia; Koh Rong, no Cambodja; Koh Lan, na Tailândia...
...e Bangkok, quem diria, tem sido uma redescoberta "aos bocadinhos".
Por outro, aventurei-me numa das viagens mais radicais que fiz nos últimos anos: arrendei casa em Lisboa. Enchi-a de amigos e amor, abri trezentos e oitenta e quatro caixotes que tinha guardados - com coisas da minha casa antiga e recuerdos das viagens dos últimos quase-quinze anos. Foi um Verão memorável, este na casa nova.
Surpreendentemente, e apesar de todos estes afazeres, ainda consegui encontrar tempo, energia e disponibilidade para novas aventuras. Ou não me chamasse Jorge Vassallo!
Fui pela primeira vez à Islândia; voltei (duas vezes) à Indonésia e estreei-me nas ilhas de Sumatra, Lombok e Flores; fiz uma roadtrip por Espanha e França; e porque nem todas as aventuras são viagens, fiz mais uma tattoo (a quinta!) e acabei de escrever o meu novo livro, que relata a viagem de Vespa que fiz na Índia, há dois anos - o lançamento é já no início do próximo ano.
Eu sei que não tenho encontrado a disponibilidade e a disciplina necessárias para manter o blog activo. Espero que isso mude, em 2018 - e para começar já a ganhar ritmo, proponho-me a revisitar este ano que agora termina, através de uma selecção dos melhores momentos/experiências que vivi.
Fica atento, porque daqui a nada vou publicar o primeiro de uma dúzia de posts com esse "best of".
Por um lado, mantive a "rotina" dos grupos da Nomad, que acompanho na Birmânia, Vietname, Cambodja e Laos. Foram várias as voltas que dei por estas bandas (quase metade do ano, feitas as contas!), pelo que também aproveitei para explorar alguns novos recantos: Sapa, no Vietname; Ngapali, na Birmânia; Koh Rong, no Cambodja; Koh Lan, na Tailândia...
...e Bangkok, quem diria, tem sido uma redescoberta "aos bocadinhos".
Por outro, aventurei-me numa das viagens mais radicais que fiz nos últimos anos: arrendei casa em Lisboa. Enchi-a de amigos e amor, abri trezentos e oitenta e quatro caixotes que tinha guardados - com coisas da minha casa antiga e recuerdos das viagens dos últimos quase-quinze anos. Foi um Verão memorável, este na casa nova.
Surpreendentemente, e apesar de todos estes afazeres, ainda consegui encontrar tempo, energia e disponibilidade para novas aventuras. Ou não me chamasse Jorge Vassallo!
Fui pela primeira vez à Islândia; voltei (duas vezes) à Indonésia e estreei-me nas ilhas de Sumatra, Lombok e Flores; fiz uma roadtrip por Espanha e França; e porque nem todas as aventuras são viagens, fiz mais uma tattoo (a quinta!) e acabei de escrever o meu novo livro, que relata a viagem de Vespa que fiz na Índia, há dois anos - o lançamento é já no início do próximo ano.
Eu sei que não tenho encontrado a disponibilidade e a disciplina necessárias para manter o blog activo. Espero que isso mude, em 2018 - e para começar já a ganhar ritmo, proponho-me a revisitar este ano que agora termina, através de uma selecção dos melhores momentos/experiências que vivi.
Fica atento, porque daqui a nada vou publicar o primeiro de uma dúzia de posts com esse "best of".
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