A primeira paragem do dia foi no Lumphini Park, no final da avenida Silom. Passei aqui toda a manhã, num deslumbre inicial ainda misturado com algum cinismo. Irritou-me, ao início, o facto de estarmos numa zona comercial - os centros comerciais estavam quase tão cheios quanto as ruas.
Por todo o lado havia gente a vender souvenirs, comida e coisas que não tinham nada a ver com a manif. E ao mesmo tempo que me ia deixando envolver pelo espírito, atravessando a Silom a pé quase de uma ponta à outra, fui também desligando-me de preconceitos e purismos.
Os tempos são os tempos que são. Venham de lá as compras, os selfies e o comércio. E centenas de milhares de pessoas, que ao longo da manhã foram enchendo o Lumphini, as ruas à volta, a cidade toda.
Almocei num restaurante "português" chamado Piri Piri e depois segui caminho, a pé, em direcção a outro dos sete principais palcos desta "revolução".
Mas isso fica para o próximo post, que aqui já se faz tarde e "estou que nem posso". Boa noite!
2 comentários:
Porém, e como tu já referiste, por cá não se ouviu falar de nada!!!
Ou seja, os teus posts e os teus relatos vão ficar para a História! :)
Há tanto mundo para ver e por ver!
Vi uns pedaços do mundo e as suas fotos e palavras são muito gratificantes; lembro uns pedaços, sinto vontade de ver ainda...
Estive há muitos anos na Tailândia mas tudo o que mostra agora é-me completamente desconhecido. Gostei de ver as "barraquinhas" de campismo, alinhadas, juntas e lembraram-se uma praia que vi no Viet-Nam onde os chapéus de sol ficavam também colados e alinhados uns aos outros.Da Tailândia, além dos templos e do mercado flutuante, o que mais recordo é um buda sorridente que comprei e regateei num mercado de rua, com um surdo mudo. Não sei bem como aconteceu, mas tenho comigo esse buda sorridente. Lembranças boas.
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