Angkor não é propriamente uma novidade para mim: entre grupos da Nomad e "explorações próprias", já visitei este Parque Arqueológico quase trinta vezes. Só em 2013 foram sete. E de cada vez descubro alguma coisa nova. E apaixono-me mais profundamente. É, sem dúvida, um dos lugares mais interessantes do mundo.
E que fenomenal injustiça, não fazer parte da tal lista "oficial", a que contabiliza as Sete Maravilhas do tempo moderno.
Do famoso templo de Angkor Wat à espectacular cidade de Angkor Thom, com as torres do Bayon com quatro caras esculpidas - passando pelas raízes de Ta Phrom, tornadas famosas por um filme com Angelina Jolie; e um rio cujo leito tem esculpidas mil lingas... não saberia como começar, para elogiar este lugar. Mas posso tentar.
A graciosidade das apsaras - ninfas celestiais nascidas durante um dos episódios mais fascinantes da mitologia hindu, o "Chocalhar do Oceano de Leite", em tradução livre. A perfeição, levada ao detalhe, dos painéis de Angkor Wat, com histórias do Ramayana e do Mahabharata, batalhas entre Deuses e Demónios, a eterna luta entre o Bem e o Mal. A beleza trágica das raízes que reclamam o espaço ocupado, há quase mil anos, pela pedra que os Khmers aqui depositaram.
A quantidade e variedade de templos, de histórias e curiosidades - é inacreditável, é impossível conhecê-los a todos a não ser que se volte muitas, muitas vezes. E se por causa dos grupos Nomad é quase uma fatalidade este regresso, tenho que admitir que o faço com muito gosto, não me consigo fartar, gosto de lá voltar e faço por aprofundar sempre um bocadinho mais.
Como disse no início deste post, em 2013 fui sete vezes a Angkor. Foi aqui que comecei o ano, numa street party em Siem Reap, com um grupo da Nomad - e foi aqui que o terminei, exactamente da mesma forma. Aliás: foram, ao todo, cinco grupos os que acompanhei ao longo de 2013, em Angkor. As outras duas vezes fui "por conta própria": primeiro com a minha mãe, uma das minhas tias e duas amigas "do mundo", a Ana e a Bárbara; e depois com uns amigos indianos - a Zilma, o Aaron e, como de costume, o meu cúmplice de viagens, o Bunty. Passámos o Natal juntos, os quatro em Angkor.
Chega de conversa, ficam alguns momentos:
Que maravilha de lugar, não é? ;)
2 comentários:
É impossível não comentar. Tive o privilégio de conhecer Angkor contigo e nota-se, indubitavelmente, a tua paixão, que é transmitida a cada explicação, a cada história,a cada relato.Posso ainda dizer que foi em Angkor que tive o meu melhor primeiro dia do ano. Obrigada Jorge (e não, não estou a gozar :))
Angkor é de facto único e consegues bem transmitir-nos a tua paixão.
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