Ontem à noite estava à conversa no whatsapp com um amigo de Vennikulam - a aldeia onde começou esta viagem de vespa pela Índia -, quando ele me perguntou quais eram os meus sonhos.
Uma questão pertinente, sem dúvida. E original: não é todos os dias que alguém me pergunta quais os meus sonhos. Fiquei a pensar no que responder. Comecei por qualquer coisa mais vaga, tipo "quero ser feliz"; mas ele insistiu e então tentei ser mais específico.
No entanto, o mais interessante neste exercício - mais ainda do que "inventariar" os sonhos propriamente ditos -, foi o ter de me lembrar a mim próprio que, sejam quais forem os nossos sonhos, nada se consegue de braços cruzados. Nada se atinge sem esforço. Há que lutar pela concretização dos nossos objectivos. Sejam eles práticos ou teoricamente absurdos. Há que vencer obstáculos, agarrar oportunidades, ultrapassar desilusões e lidar com os altos e baixos - com o caminho!
E "o caminho é o destino", diz a tatuagem que tenho no braço.
Às vezes é preciso uma pergunta completamente inocente de um puto de vinte anos, para nos relembrar algumas das grandes questões desta viagem - a Vida.
2 comentários:
So true...! :)
Well said my friend :)
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