E não é pouco.
Chove como se não houvesse amanhã, chove uma pressa de molhar tudo e bem e depressa, antes que se acabe o tempo, ou as coisas que há para chover em cima.
Chove em Kuala Lumpur. Caem relâmpagos e trovões - o que nem é novidade nenhuma, aqui. Para ser sincero: já vi pior. Mas é sempre chuva de impressionar, esta. De ficar a ver, à janela.
Lembra-me uma história que me contou o Asab, o egípcio que nem há duas semanas me convidou e ao meu amigo Manel para o casamento da cunhada na aldeia. Dizia ele que há alguns anos houve um dia em que choveu, em Luxor. Coisa rara, por si só. Mas choveu granizo. Bolas grandes de gelo.
Disse-me o Asab que os velhos da aldeia juravam nunca ter visto nada assim, e por momentos houve quem chorasse pelo fim do mundo.
Não é caso para tanto, hoje-e-aqui. Mas lá que chove... chove e chove-bem!
1 comentário:
"Chove como se não houvesse amanhã, chove uma pressa de molhar tudo e bem e depressa, antes que se acabe o tempo, ou as coisas que há para chover em cima."
A mim, cheira-me a chuva de poesia!!!
Lindo!!!!!!
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