Muito bem, pensei. Passo a conhecer mais uma parte da cidade. E, pelo nome, pode ser que até valha a pena levar os grupos da Nomad lá, da próxima vez. A ver vamos. Sempre a aprender.
Mas vamos por partes:
A razão de ser desta combinação nada tinha nada a ver com turismo. Eu estava prestes a meter-me em cima de uma mota e atravessar meia-Hanói... por um bun chá. E para quem não sabe o que é um bun chá, por favor clique aqui antes de prosseguir a leitura deste post. Tenham algum decoro, por favor.
Esclarecidos? Continuemos. ;)
Acho que nunca tinha comentado acerca disto no blog, mas tenho esta mania (chamem-lhe pancada) de desafiar os meus amigos de Hanói para me darem a provar o seu bun chá preferido. E até já tenho o meu, aqui, mas continuo à procura de ser surpreendido - e, quem sabe, render-me a outro. Podia até dar-me por satisfeito com os bun chá que já experimentei (e não foram poucos), mas querem o quê?, no que diz respeito à minha "cena" com o raio do prato, não há como conformar-me.
Continuando: ontem recebi um SMS de um amigo que já me "devia" há algum tempo uma visita a um bun chá. Depois de algumas ameaças e tantos outros cancelamentos, finalmente desafiava-me a ir ter com ele para cumprir a missão que sabia estar por cumprir. Pediu-me para ir ter com ele à tal cidade real, que eu não fazia ideia existir em Hanói - e como sou obediente e bom rapaz, saí para a rua e abordei o primeiro moto-taxi que encontrei. Como o senhor não entendia nada do que eu dizia, liguei ao meu amigo e ele explicou-lhe onde ir.
E lá fomos. Entre trânsito e peões e cartazes de publicidade, lojas com nomes engraçados e os tradicionais emaranhados de fios de electricidade, mais as montras decoradas com imagens de cabras (começou há uma semana o respectivo ano lunar).
Até que chegámos à Royal City.
A sério.
Nem queria acreditar. Aquilo que eu pensava ser um landmark histórico, um potencial ponto de visita para os grupos da Nomad - afinal era um Mega Mall.
Com estátuas gregas.
Pois. Ou romanas. Eu-sei-lá.
Enfim: o driver deixou-me à porta e eu liguei ao meu amigo a avisar que estava à espera dele à porta da... hmmm... cidade real. O Quang apareceu pouco depois a rir, já estava à espera que eu tivesse "vindo ao engano". Com amigos assim... ;)
Montei-me então na sua mota e lá fomos por entre bairros residenciais, em zonas da cidade que me eram completamente desconhecidas. Parámos finalmente em frente a uma garagem muito simples, parecia uma oficina, completamente despretensiosa, sem nada de muito interessante que mereça aqui destaque. Parámos a mota e sentámo-nos a uma mesa (confesso que prefiro a versão banquinhos-rentes-ao-chão) e esperámos que nos viessem servir.
E chegados a este ponto, tenho que admitir aqui a minha desilusão. Tanto mistério, tanta volta e tanta coisa... para nada.
Não era mau, o bun chá. Mas também não era excelente. Nem óptimo. Nem muito bom.
Era um bun chá... assim-assim. :/
(eu, desiludido)
1 comentário:
A fotografia retrata bem a desilusão! :)
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