01/04/2013

DE BRAÇOS ABERTOS


Assim me recebeu o Rio de Janeiro. Com samba no sorriso e fado no olhar, de havaianas no calçadão à portuguesa, com areia entre os dedos dos pés, tronco suado da malhação, a mandar piropos à garota de Ipanema, que coisa mais linda, mais cheia de graça, que vem e que passa, de patins, de bikini, de silicone, de phones nos ouvidos. E o mundo inteirinho se enche de graça.

Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar.

O Cristo, os souvenirs com a imagem do Cristo, os turistas a tirar fotografias em frente ao Cristo. De braços abertos.

O Rio é o postal e o anti-postal. É as favelas e as telenovelas. É uma caipirinha. É o Ronaldinho. Picanha na brasa. Calor que provoca arrepio. Bossa Nova. Pão de Açúcar. Flamengo. Copacabana.

E o Carnaval. Curioso: antes de vir ao Rio, não me fascinava nada a ideia de vir cá nessa altura. O Sambódromo, os desfiles, a confusão - não me diziam nada. E agora há qualquer coisa... qualquer coisa que apetece.

Mas agora é hora de seguir viagem. De descobrir outras paragens. De avançar com o relato, outras crónicas, novas fotos, mais paisagens e encontros e surpresas e não-estava-nada-à-esperas.


1 comentário:

Clara Amorim disse...

A bem dizer já lá vão 29 dias! pelos vistos muito bem passados, cheios de cor, sons, cheiros, emoções, ..., e sempre em boa companhia!!!
Continuação de boa viagem!