Assim me recebeu o Rio de Janeiro. Com
samba no sorriso e fado no olhar, de havaianas no calçadão à portuguesa, com
areia entre os dedos dos pés, tronco suado da malhação, a mandar piropos à
garota de Ipanema, que coisa mais linda,
mais cheia de graça, que vem e que passa, de patins, de bikini, de
silicone, de phones nos ouvidos. E o
mundo inteirinho se enche de graça.
Moça do corpo dourado
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar.
Do sol de Ipanema
O seu balançado é mais que um poema
É a coisa mais linda que eu já vi passar.
O Cristo, os souvenirs com a imagem do Cristo, os turistas a tirar fotografias em
frente ao Cristo. De braços abertos.
O Rio é o postal e o anti-postal. É as
favelas e as telenovelas. É uma caipirinha. É o Ronaldinho. Picanha na brasa. Calor que provoca arrepio. Bossa Nova. Pão
de Açúcar. Flamengo. Copacabana.
E o Carnaval. Curioso: antes de vir ao
Rio, não me fascinava nada a ideia de vir cá nessa altura. O Sambódromo, os
desfiles, a confusão - não me diziam nada. E agora há qualquer coisa...
qualquer coisa que apetece.
Mas agora é hora de seguir viagem. De
descobrir outras paragens. De avançar com o relato, outras crónicas, novas
fotos, mais paisagens e encontros e surpresas e não-estava-nada-à-esperas.
1 comentário:
A bem dizer já lá vão 29 dias! pelos vistos muito bem passados, cheios de cor, sons, cheiros, emoções, ..., e sempre em boa companhia!!!
Continuação de boa viagem!
Enviar um comentário