25/09/2014

VERMELHO, VERMELHAÇO...

...vermelhusco, vermelhante, vermelhão, já cantava a Fafá de Belém. Falava do seu coração, do fogo-de-artifício, do comunista e já não me lembro mais o quê.

Mas o Mar - a Fafá não mencionava o Mar.

O Mar Vermelho. Que, segundo constatei nestes últimos dias, é Azul.

Lembro-me de ter lido algures, há muito-muito-tempo, acerca de um fenómeno especial em que uma alga chamada Trichodesmium Erythraeum (santinha!) passava de azul a um vermelho-acastanhado. Daí o nome. Mas confesso que não vi nada disso quando lá estive. Respondem-me que só acontece de vez em quando, é cíclico, vieste na altura errada.

Não sei.

Muito sinceramente prefiro a teoria que diz que o nome deste "filho" do Oceano Índico está relacionado com o facto de que algumas línguas asiáticas usavam as cores para dar nome aos pontos cardeais. O vermelho estava associado ao Sul, o negro ao Norte... e isso explica logo dois Mares com nomes de cores. Existem, inclusive, referências antigas que sustentam esta explicação.

Situado entre o continente africano e a Ásia, o Mar Vermelho tem uma área de quase quatrocentos e quarenta quilómetros quadrados, com um comprimento de dois mil, duzentos e cinquenta quilómetros e uma largura máxima de trezentos e cinquenta e cinco.

Uff! Tantos números - quando este post é sobre cores.

Adiante: além das algas e dos pontos cardeais, há ainda outra teoria, que diz que os egípcios chamavam assim ao mar porque fazia fronteira com o deserto, ao qual chamavam também de Vermelho.

E conspirações com extraterrestres, americanos e outros dramas? Não há nada? Vou ter de procurar melhor... :)

1 comentário:

Clara Amorim disse...

Sempre posts interessantes...! :)