Numa coisa o americano tinha razão: os touts de Luxor são, de longe, os mais chatos que alguma vez
encontrei. Mas sobre isso conversamos noutro post.
A verdade é que não nos juntámos a tours, não pedalámos debaixo do sol abrasador, não fomos de táxi e
não viajámos nas carrinhas onde viajam os locais. Alugámos uma mota. Mal
chegámos ao hotel (e que boa escolha, que sorte!) perguntámos se era possível
arranjar uma ou duas motas. Vinhamos entusiasmados com a quantidade de Vespas
no Cairo. Não havia Vespas - mas um amigo do senhor do hotel tinha uma mota que
nos podia "emprestar" a troco de uns trocos.
Foi a melhor coisa que podíamos ter feito.
Não só ficámos livres para ir-e-vir quando quiséssemos, para
onde nos apetecesse - como o fizemos em estilo. Pelo caminho encontrámos sempre
sorrisos e curiosidade, "quem são estes dois turistas de mota".
Passeámos por todo o West Bank de mota, do Vale dos Reis ao Vale da Rainha, dos
túmulos dos nobres a variadíssimos templos, fizemos uma pequena incursão pelo
deserto e chegámos mesmo a atravessar o Nilo para o lado de Luxor, num
barquinho onde temi pelo pior - depois voltámos por terra, à volta. E que
volta. Quando nos convidaram para ir ao casamento na aldeia, fomos e voltámos
de mota, à noite, que momento.
A mota fez, sem qualquer dúvida, uma diferença grande na
experiência que vivemos estes dias em Luxor.
2 comentários:
lindo! =)
Sim, mas e a vespa...????
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