Ontem acordei com a notícia triste do incêndio que lavrava descontroladamente, há mais de 24 horas, em Valparaíso.
Esta cidade chilena que é reconhecida pela UNESCO como Património da Humanidade foi uma das paragens no meu roteiro de viagem, na aventura de três meses que fiz há um ano na América do Sul - e foi um dos lugares mais coloridos que já visitei.
Daí o choque, ao ver as fotografias publicadas pelos jornais, todas pintadas de fogo e negro. Um lugar tão feliz, que canta as cores do arco-íris, que grita o seu amor em cada parede. Uma cidade-poema. Que tragédia.
Curiosamente: apesar de só ter escrito sobre este passeio em Junho, completa-se agora um ano do dia em que visitei Valparaíso. Dezasseis de abril.
Lembro então dois posts que publiquei a propósito deste passeio, e que são como declarações de amor a este muito especial cantinho do mundo:
Ode a Valparaíso (Pablo Neruda)
Um colorido sobe-e-desce
Que passe rápido, Valpa. E que recuperes depressa o teu sorriso colorido, esse amor que tens à vida e à sua celebração.
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