Clap along if you feel
like a room without a roof
(because I'm happy)
Clap along if you feel
like happiness is the truth
(because I'm happy)
Enjoos à parte, há que reconhecer que esta música de Pharrell Williams tem um grande mérito. Não só foi o maior hit do ano Catorze, como deu azo a muita discussão na internet e... it might seem crazy what I'm about to say, mas acabou por transformar-se numa espécie de hino ao Optimismo.
E porque eu próprio sou um Optimista, vamos lá continuar com o balanço do ano Catorze numa perspectiva Feliz. Depois de um post feito de números, neste brilham sorrisos.
O de Carmos do Carmo, que ganhou um Grammy pela sua extraordinária carreira. O sorriso dos senhores que fazem o Dow's Vintage, considerado o melhor vinho do Mundo pela prestigiada Wine Spectator. E o sorriso de todos os alentejanos, quando a UNESCO anunciou que o cante alentejano é Património Imaterial da Humanidade.
O sorriso (e as lágrimas de felicidade) de Cristiano Ronaldo, que há um ano foi eleito pela segunda vez o melhor jogador de futebol do Mundo. Fartou-se de marcar golos o ano inteiro, e ainda inaugurou uma estátua sua no Funchal. E esta semana foi o que foi. Mas isso já e ano Quinze.
O sorriso do Vasco Ribeiro, que se sagrou Campeão Mundial de Surf, em juniores. E da Teresa Almeida, campeã mundial de bodyboard.
Os sorrisos de Conchita Wurst, que ganhou a Eurovisão; da Merkel, que viu a sua selecção a ganhar o Mundial de Futebol; de Malala, que recebeu o Nobel da Paz com o outro senhor indiano cujo nome agora não me lembro; dos adeptos do Real Madrid, o clube vencedor da Liga dos Campeões (final disputada em Lisboa); dos Daft Punk, que levaram para casa quatro Grammy; dos benfiquistas, que ganharam quase tudo o que havia para ganhar; do William e da Kate, que anunciaram estar à espera de mais um real bebé.
Brilharam os sorrisos de Modi, Dilma, Morales e Erdogan, que ganharam as respectivas eleições (na Índia, Brasil, Bolívia e Turquia). E o do Costa, que desafiou o outro António e saiu-se bem, já deve estar a salivar. São todos iguais.
Felizes devem estar também os cubanos, que começam finalmente a ver a luz ao fundo do túnel. E os ingleses, aliviados por manter o reino.... unido.
Felizes estarão as equipas de cientistas e nerds da Agência Espacial Europeia, da NASA e da indiana ISRO - os primeiros, orgulhosos com a missão dos seus "bebés" Philae e Rosetta, que foram dar uma volta ali ao cometa a quinhentos milhões de quilómetros; os segundos, com a "sua" Mars Curiosity; e finalmente os indianos, com o sucesso do lançamento do GSLV Mark 3, que lhes dá acesso ao restrito clube espacial. E logo com um programa que, segundo Narendra Modi, teve um orçamento inferior ao do filme Gravity, o grande vencedor dos Óscares deste ano.
E muitos portugueses, tenho a certeza que haverá muitos felizes - por beneficiarem directa e indirectamente com o aumento de 10% nas receitas do turismo em
Portugal, depois de o ano Treze já ter sido recordista.
Enfim: entre tantos outros famosos e anónimos, há concerteza muita gente feliz. Tragédias e tristezas à parte, há que valorizar aquilo de bom que o ano nos trouxe. Vejam o Isaltino Morais, por exemplo: depois de tantas idas e vindas, saiu finalmente em liberdade.
A vida é mesmo assim: uns saem, outros entram.
E se Isaltino teve direito a uma faixa a dizer "obrigado pela sua visita, volte sempre", já Jardim Gonçalves, Duarte Lima, José Sócrates e Óscar Pistorius devem ter tido, cada um à sua maneira, algum tipo de Welcome Party.
E por falar em saídas e entradas:
Foi-se (finalmente!) Paulo Bento, chegou Fernando Santos. E também o Juan Carlos, para dar lugar o Filipe.
Mas já me estou a afastar da temática da felicidade. Ficam mais considerações sobre o ano Catorze para o próximo post. Até já!
1 comentário:
Há também a considerar os sorrisos dos teus leitores ao ler as crónicas deste blogue...! :)
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