06/01/2016

O DIA EM QUE COMEÇOU A PRIMAVERA

Passou-se mais de um mês desde o dia em que subi a Mandalay Hill com o António, no primeiro dia da nossa viagem ao Myanmar com a minha mãe e tia. Foram duas semanas, como já disse, muito emocionantes/emocionais: Uma viagem de redescoberta, tentado fugir aos "programas do costume", procurando novas perspectivas e mesmo novos lugares.

Depois veio mais uma Indochina, a última da temporada. Fui para Hanói, como de costume, e com mais dez viajantes desci o Vietname, atravessei o Cambodja, passei por Bangkok e finalmente terminei a viagem no Laos. Uma rotina que adoro, volto a insistir. Impressionante como a cada volta descubro sempre novos ritmos, pormenores e histórias. Sou um sortudo em ter este trabalho.

Fiquei mais um dia em Luang Prabang, depois do grupo ir embora... e as férias não podiam ter começado de melhor forma :)


15 DIAS DO ANO 15

(03) VINTE E UM DE MARÇO

O primeiro dia da Primavera é o terceiro na minha escolha de quinze. Não só porque marca o arranque de uma temporada de viagens espectaculares, por minha conta (uma semana em Bangkok, duas no Myanmar e três meses na Índia); mas principalmente porque foi um Dia-Em-Cheio.

Ah: e foi mais um dia sobre duas rodas, neste ano fértil em Dias-Assim. ;)

Começou com o casamento da prima (ou irmã, ou vizinha, já não me lembro) de um amigo de Luang Prabang. Perdi-me a caminho da aldeia onde o casamento foi celebrado, fiquei ligeiramente embriagado enquanto dançava música tradicional do Laos com as velhotas do casamento - e no final ainda tive de voltar para a cidade de mota, a rir sozinho, feliz porque começar as férias com um Dia-Destes só podia ser bom.

A descrição mais pormenorizada deste dia pode ser relembrada aqui.



Depois apanhei o avião para Bangkok, vá-se lá saber como é que consegui chegar a tempo... e uma vez na Tailândia, desafiei um amigo birmanês para vir explorar um mercado nocturno nos arredores de Bangkok. Que descoberta espectacular: um mercado dedicado a produtos vintage, numa área industrial enorme, onde se vende desde autocolantes e pins a carros e motas antigas, passando por discos e gira-discos, ténis em segunda mão, muita roupa e acessórios, mobiliário, brinquedos... tudo vintage.





Foi neste mercado que comprei o capacete que viria a usar na Índia, durante a aventura de vespa que me levou do Kerala ao Bengala Ocidental. E esta foi só a primeira de várias noites em Bangkok, uma cidade onde volto vezes sem conta, mas na maior parte das vezes com pouca disponibilidade. Desta vez aproveitei para explorar zonas que conhecia pouco, passeei muito a pé, experimentei recantos e segredos de uma cidade que parece infinita.

1 comentário:

Clara Amorim disse...

Hoje foi um consolo de bonitas crónicas e maravilhosas fotografias! THX!!! 😊