É simplesmente esmagador.
Construído no século XIII a mando
do rei Narashimhadev, o Templo do Sol foi objecto de culto durante pouco mais
de trezentos anos, até que uma série de derrotas militares e fenómenos naturais
precipitaram a sua degradação e abandono. Contam os historiadores que o Império
Mughal foi o grande responsável pelo declínio do templo, pois roubaram o cobre
que mantinha a cúpula principal estável, o que terá sido fatal para o
equilibrio da torre de mais de quarenta metros - que acabou por colapsar. O
resto foi obra do abandono, ciclones e monções. Mas há muitas lendas à volta
deste templo - e lembro-me perfeitamente que, da primeira vez que aqui vim,
contratámos um guia que, entre outras histórias, assegurou-nos que quem terá
retirado essa peça... foram os portugueses. Segundo este senhor, o templo tinha
um ídolo que flutuava no ar, devido à força magnética produzida por duas peças
especiais. Mas como este fenómeno interferia com a navegação das caravelas
portuguesas, terá sido destruída.
Verdade ou imaginação, o facto é
que o Templo do Sol, nesta altura, situava-se mesmo junto à costa - e era
conhecido pelos navegadores do Antigamente, fosse-qual-fosse a nacionalidade, por
Templo Negro, em contraste com o Templo Branco de Puri.
O Templo do Sol, em Konark, é hoje
em dia um dos monumentos mais importantes de toda a Índia. Representa a
carruagem cósmica do deus Surya - o deus do Sol - e tem na parte da frente sete
cavalos (que representam os dias da semana) a puxar, com todas as suas energias,
uma gigante carruagem de pedra com vinte e quatro rodas (as horas do dia).
E mais não digo, que as fotos falam
por si :)
1 comentário:
MAGNIFICENT!!!!!
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