A propósito de sonhos:
Já não é a primeira, nem a segunda, nem a terceira vez, mas na semana passada apareceu-me o Cristiano Ronaldo num sonho. Às
vezes acontece-me. E sempre que o famoso jogador do Real Madrid aparece, dá-me conselhos,
transmite energia positiva, incentiva-me a lutar, etc. O CR7 tem, normalmente, um
papel paternalista, ou de conselheiro. Vá-se lá entender os sonhos.
Mas esta sua última aparição foi diferente. Neste sonho, estávamos ambos numa varanda de um
hotel de cinco estrelas em Marrocos. A arquitectura fazia-me lembrar o CCB.
Connosco estavam dois velhotes, penso que um deles era o Blatter, aquele da FIFA, mas não tenho a certeza. O outro não me consigo lembrar.
No sonho, eu estava de mochila às costas - e o Cristiano parecia fascinado com
isso. Dizia-me que o seu sonho era viajar à aventura, que tinha uma tristeza
enorme em nunca ter partido pelo mundo, que agora tinha uma vida muito ocupada
e que provavelmente nunca poderia viajar assim. Mas eu respondi-lhe que não -
que, se quisesse, podia tirar algum tempo e viajar
"Sim", diziam-lhe os velhotes, "Parte à aventura, vai viajar, podes ir passar uns dias até Ibiza, ou Marbella..."
Mas ele olhava para mim com cara de "eles-não-nos-entendem" e abanava a cabeça de um lado para o outro, e depois explicava aos velhotes que não queria esse tipo de viagem, que o seu sonho era ir à aventura, viajar de mochila na Ásia, etc.
Mas ele olhava para mim com cara de "eles-não-nos-entendem" e abanava a cabeça de um lado para o outro, e depois explicava aos velhotes que não queria esse tipo de viagem, que o seu sonho era ir à aventura, viajar de mochila na Ásia, etc.
Entretanto os velhotes foram embora, nós estávamos a
conversar sobre viagens quando um telefone começou a tocar.
"É o teu?", perguntei-lhe.
"Não... eu deixei o meu a carregar, no quarto."
E então percebi que havia um telemóvel no muro, a vibrar e a
tocar - e de repente percebi que aquilo era uma bomba.
"Corre!!!", gritei para o Ronaldo.
Desatámos os dois a fugir, por um corredor, e então uma
explosão enorme destruiu tudo atrás de nós. À Hollywood, com uma bola de fogo
em pano de fundo, nós a correr e eu apavorado, "mas o que é isto?"
Continuámos a correr por corredores e salas iluminadas com
luzes de neon, mas vá-se lá perceber porquê, o CR7 começou a insistir que tinha de ir pagar a conta do
quarto, eu a responder que não era tempo para fazer isso, "deixa estar, depois
vens cá pagar, agora temos de fugir porque alguém te quer matar, é uma boa
oportunidade para desapareceres, se quiseres fazes agora a viagem que querias
fazer", mas ele insistia que queria pagar a conta do quarto, que não podia
fugir sem pagar.
"Tu és o Cristiano Ronaldo", dizia eu,
"alguém há-de ir lá pagar por ti, o teu agente ou outra pessoa, não te
preocupes, e se ninguém for vais lá tu depois, mas agora foge e salva a tua
vida!"
Mas ele não me ouvia, estava obcecado com a ideia de pagar o
quarto, e não houve como convencê-lo do contrário. Tive de o acompanhar à recepção do hotel - que
entretanto era o Marina Bay Sands de Singapura - e então entregou o seu cartão
de crédito para pagar o quarto... mas devo ter acordado, porque não me lembro
de mais nada.
2 comentários:
Muito bom...! ;)
Gostei do teu sonho, com o CR7 nunca sonhei mas quando era pequenina sonhava varias vezes que o Brian Adams era o meu pai....
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