24/01/2011

E PARA TERMINAR EM GRANDE...

Estou de volta à Malásia, depois de um mês intenso (e frio) em Portugal.

A viagem foi uma verdadeira odisseia. Segue uma breve descrição das últimas horas no "Rectângulo":

Na quinta-feira fui jantar e acabei a "dar um pézinho de dança" no Lux. Dormi 3 horas e passei uma sexta-feira a interpretar a expressão popular "noites alegres, manhãs tristes" - a correr entre malas feitas e desfeitas, maternidade, embaixada da Índia, o atelier do Ed, compras de última hora, e refazer a mala outra vez... tudo a tempo de apanhar o Inter-Cidades para o Porto.

Sexta-feira, nove da noite. O Inter-Cidades parte para "cima" e apesar de me apetecer dormir, tinha contas e alguns textos para acabar, queria deixar tudo pronto com a nomad, antes de ir embora. Cheguei a Gaia e tinha o Pedro Gonçalves e o Filipe Morato Gomes à espera, seguimos directos para as Galerias de Paris... porque o Tiago Costa ia para o aeroporto de Sá Carneiro às cinco e meia da manhã, e "não vale a pena dormirmos, vamos directos da noite".

Tou feito. Apetece-me um copo com eles... mas tou feito. ;)

Copo aqui, copo ali, acabámos mesmo por voltar para casa mas por pouco tempo, lá fomos nós para o aeroporto, e às nove da manhã de sábado saiu o meu voo BulhãoAir para Londres. Desculpem... não é o Bulhão, é a Ryan.

(Confesso que pela primeira vez na vida não me senti incomodado com a peixeirada do costume... mas ia tão anestesiado de cansaço, que foi só pôr uma venda nos olhos e ligar o ipod, e adormeci ferrado até aterrar.)

Stansted... sábado... meio dia. Acabei de aterrar. O chinfrim do costume, "mais um voo que chega a horas!", quem me dera ter chegado atrasado, esperam-me dez horas no aeroporto.

Stansted... sábado... dez da noite. Acabei de partir. A pinta do costume, para provar que lowcost não rima necessariamente com fraca qualidade de serviço.

Mas o que eu não esperava era ficar literalmente entalado entre as versões humanas das Petronas Towers. Que filme... 13 horas em meio-incómodo: às vezes abstraído a ler; outras já irritado com o chinês do lado esquerdo, que tinha uma espécie de convulsões na perna direita, dando-me pontapés enquanto dormia; ou pura e simplesmente adormecia ferrado um par de horas, a minha salvação foi estar tão cansado, mas depois tinha de me levantar para o outro ir à casa-de-banho... enfim...

Domingo. Oito da noite. Aeroporto LCCT. Cheguei à Malásia. Sou o verdadeiro Farrapo Humano.

Saí do aeroporto "low cost" de Kuala Lumpur e apanhei autocarro para a KL Sentral, não tive paciência para ir de LRT e chamei um taxi para ir para o hotel. Ainda andei às voltas meio perdido, era um hotel novo, mas a Paz chegou através de um sorriso bem português, a minha amiga Marta Rebelo esperava-me há 3 horas na Malásia, para uma semana que se espera de descanso-descanso-descanso.

Fomos jantar e reservar os bilhetes para Langkawi, o meu amigo Zam apareceu no facebook e às duas da manhã estávamos a ir ter com ele e outro amigo para ir "beber um copo".

"Copo de quê?", perguntou-me logo.

"Sei lá. Qualquer coisa, não interessa."

"Mas eu sou muçulmano, não bebo álcool."

Lá expliquei que beber um copo era só uma maneira de dizer as coisas, e acabámos os 4 em Ampang Hill a beber Coca-Cola e a comer uma pasta de peixe enrolada em folhas de bambu... com uma vista divinal sobre a cidade.




Kuala Lumpur... segunda-feira... cinco da manhã. A caminho do hotel ainda passámos no centro da cidade para apreciar a iluminação do tribunal (sim, isso mesmo) e quando finalmente nos deitámos eram seis da manhã.





E para terminar em grande... do corredor vinha uma música que posso jurar ser a banda sonora da Cerimónia de Encerramento dos Jogos olímpicos de Pequim. :)

2 comentários:

LV disse...

Rico descanso :).....

Anónimo disse...

Até fiquei cansada só de ler. aproveita agora. Bjs
Tia guida